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Aumento da gripe H3N2 começa a prejudicar comércio, e sintomas são praticamente iguais aos da Covid-19
19/01/2022 07h00
Por: PATOS ONLINE Fonte: Patosonline.com

O comércio em Patos começou a sentir os impactos da gripe H3N2, que se espalhou rapidamente pela cidade e fez triplicar a procura nos hospitais com sintomas parecidos com o da Covid-19. Funcionários de vários setores vêm apresentando atestados médicos em seus trabalhos, o que já causa problemas em empresas de vários segmentos.

Mas o que mais vem impactando é o número de pessoas procurando as Unidades Básicas de Saúde e Hospitais para tratar a doença, que se assemelha muito com a Covid-19, o que vem proporcionando a superlotação e demora nos atendimentos.

Os sintomas são: febre, garganta inflamada, dor de cabeça, nariz escorrendo, mal-estar, com uma única diferença, a ausência de prejuízo ao paladar e olfato, que é um sintoma único da Covid-19.

A reportagem do Patosonline.com ouviu o diretor do Complexo Hospitalar Regional de Patos, Francisco Guedes, na manhã desta segunda-feira (17), que fez um breve balanço sobre os novos casos de Covid-19 e o aumento no número de contaminações crescentes da gripe H3N2, com sintomas que se confundem com os da própria contaminação pelo novo Coronavírus.

“Com as aglomerações nas festas de fim de ano, muitas pessoas foram contaminadas pela gripe, mas como os sintomas se cruzam e se aprecem muito, as pessoas acabam procurando o sistema de saúde de alta complexidade, mas aqui a gente fica apenas com os pacientes de nível grave, porque os casos leves são tratados na UPA ou na sua Unidade Básica de Saúde. Nós preparamos uma enfermaria mista para recebermos esses pacientes mais graves contaminados pela H3N2 para darmos o devido suporte”, assegurou o diretor do Complexo.

O subtipo H3N2 do vírus da Influenza, causador da doença, circula durante todo o ano, principalmente no outono e inverno. A infecção gera sintomas respiratórios clássicos, a exemplo de mal-estar intenso, e é mais perigosa para idosos, grávidas, crianças e pessoas com comorbidades.

O crescimento nos registros da doença pode estar associado à baixa cobertura vacinal contra a gripe, à flexibilização das medidas restritivas em decorrência da pandemia da Covid-19 e ao relaxamento do uso de máscara, da higienização das mãos e do distanciamento social.

Patosonline.com