A média móvel de mortes por Covid-19 nos Estados Unidos cresceu e chegou a 2,3 mil óbitos diários, a maior desde o dia 15 de fevereiro de 2021, que teve números parecidos. O pico, causado pela variante Ômicron, supera o da antecessora Delta, que foi de 2,1 mil mortes no fim de setembro. Contudo, o número ainda é abaixo dos piores momentos da pandemia: em 13 de janeiro de 2021, a média móvel dos EUA era de 3,4 mil óbitos por dia. Já o número de novos casos desacelerou: foram registradas 686 mil novas infecções nas últimas 24 horas, muito abaixo do recorde de 1,37 milhão de novos casos registrados no dia 10 de janeiro. A média móvel está em 603 mil novos casos, enquanto o nível mais alto da média foi de 802 mil. Os Estados Unidos são o país com mais mortes na pandemia, tendo registrado 876 mil falecimentos.
No mundo, as mortes também seguem em crescimento, chegando a um total de 8,4 mil – o maior em quatro meses, mas ainda bastante abaixo dos piores momentos na pandemia: em 26 de janeiro de 2021, 14,7 mil pessoas perderam a vida por causa da Covid-19. Em relação ao número de novos casos, um novo recorde: 3,76 milhões de infecções nas últimas 24 horas, elevando a média para 3,35 milhões por dia. A variante Ômicron é considerada mais transmissível que as outras já surgidas, e tem a capacidade de infectar quem já possuía imunidade prévia, seja a de quem foi vacinado, seja a de quem já foi infectado por outras cepas. Contudo, especialistas indicam que a vacina ainda evita a maior parte dos casos graves, com hospitalizações e mortes, mesmo da Ômicron.
Jovem Pan