De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil registrou o maior número de mortes diárias por Covid-19 desde julho de 2021. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 1.264 óbitos, maior valor desde 28 de julho, quando foram registradas 1.344 mortes.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 9. O total de óbitos desde o começo da pandemia subiu para 635.074. Nas últimas 24 horas, também foram contabilizados 178.814 novos casos da doença, elevando o total para 26.955.434. A média móvel de mortes aumentou para 873, assim como a média móvel de casos, que cresceu para 166.046.
A taxa de mortalidade registrou novo aumento, indo para 302,2 a cada 100 mil habitantes. Já o índice de incidência aumentou para 12.826,9 a cada 100 mil habitantes.
Nesta mesma quarta-feira, 9, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um balanço dos dois anos de pandemia e classificou a situação atual como uma “janela de oportunidade”. Os especialistas avaliam que a explosão de casos da variante Ômicron criou uma “legião de pessoas com resposta imune ao vírus”, ressaltando que a imunidade é temporária.
“Em um momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa entre as pessoas, há a possibilidade de, tanto reduzir o número de casos, internações e óbitos, como de bloquear a circulação do vírus. Isto porque haverá menos suscetíveis, mesmo que temporariamente”, disse a fundação. Na segunda-feira, 7, o Brasil registrou o primeiro caso da subvariante da Ômicron, que é mais transmissível e forte que a original.
Jovem Pan