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SINTEP afirma que Governo da Paraíba não se preparou para o início do ano letivo 2022
17/02/2022 22h00
Por: PATOS ONLINE Fonte: Áudio de Misael Nóbrega, (Rádio Espinharas)

O Sindicato dos trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba-SINTEP, emitiu posicionamento nesta quinta-feira, 17, onde classificou que o governo da Paraíba não se preparou adequadamente para o retorno as aulas presenciais do ano letivo 2022.

Na nota emitida pela entidade, o sindicato afirma que o governo não traçou desde o período de matrículas, as diretrizes de organização do ano letivo 2022.

O Coordenador Geral da entidade, Antônio Arruda, manteve contato com o jornalista Misael Nóbrega, da Rádio Espinharas FM de Patos e comentou os principais pontos observados neste início de ano. Ouça e confira o posicionamento na íntegra;

A Secretaria de Educação do Estado não se preparou para as atividades presenciais e nem para receber os estudantes no retorno às aulas. O SINTEP-PB solicita um posicionamento do Secretário Cláudio Furtado sobre os vários problemas que estão sendo identificados: a não validação das matrículas dos estudantes no sistema online em todas as escolas estaduais, impossibilitando a formação de turmas e prejudicando a distribuição de carga horária para os professores e professoras; a falta de gestores em cerca de 80 escolas; falta de materiais de expediente, logística e de limpeza para as unidades; a não distribuição dos computadores para os professores; a falta do cumprimento dos protocolos sanitários mediante a bandeira vermelha da Covid; questões referentes ao calendário letivo, como carnaval e recesso escolar.

É necessário o cumprimento do Programa de Educação Para Todos em Tempos de Pandemia (PET - Decreto 41.010/2021) que define que profissionais pertencentes aos grupos de risco devem permanecer em trabalho exclusivamente remoto.

O SINTEP-PB já havia alertado, anteriormente, sobre essa realidade da falta de condições para o retorno das atividades presenciais e para tanto solicitou audiência com o secretário, cobrando soluções imediatas, a fim de que as escolas sejam estruturadas “com urgência” para um melhor funcionamento e com condições de trabalho, para uma educação de qualidade.


Por Genival Junior - Patosonline.com

Áudio de Misael Nóbrega, (Rádio Espinharas)