A reportagem do Patosonline.com foi procurada, nessa segunda-feira (21), por agentes de segurança da empresa Kairós, que presta serviços para a Secretaria de Educação do Estado da Paraíba em Patos, que estão sem receber salários e benefícios de alimentação desde o dia 5 de janeiro deste ano.
A empresa kairós Segurança e Transporte de Valores, venceu uma licitação e fechou contrato para prestar segurança a unidades escolares estaduais em Patos. São cerca de 700 seguranças que estão sem receber salário e sem receber o vale alimentação, com que contam para a complementação mensal.
Segundo os funcionários, o pagamento é realizado todo dia 5 de cada mês, mas desde janeiro que os funcionários não recebem os pagamentos. Os funcionários que falaram com a reportagem citaram falta de justificativa e sequer uma previsão de quando serão pagos.
“Ainda não temos resposta do RH da empresa nem de ninguém, a única coisa que foi passado até agora para os vigilantes é que o estado não repassou o dinheiro, e estamos vindo aqui pra dizer que somos funcionários da kairós e não do Estado. A kairós tem que ter os valores para caso o Estado não repasse ela cumpra com o pagamento de seus funcionários”, argumentou um funcionário.
Já outro segurança que falou com a reportagem citou os prejuízos causados pelo atraso de pagamentos, como faturas vencidas, boletos não pagos e a falta de recursos para compra de comida, por exemplo.
“São mais de 700 vigilantes contratados para a área da educação, e estamos sem receber, nossas dividas estão todas atrasadas e correndo juros e a empresa não está nem aí pra nós vigilantes. Até o vale alimentação que estava previsto para hoje já saiu do sistema e não diz mais nem o dia que vamos receber”, relatou.
A reportagem do Patosonline.com ligou para o setor de Relacionamentos da empresa Kairós Segurança e Transportes de Valores, mas a equipe afirmou que não tinha nada a declarar sobre as reclamações dos colaboradores. A reportagem insistiu e questionou se havia alguma previsão de quando os Vigilantes iriam receber os salários, a atendente informou que não poderia repassar essa informação.
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