A cantora Paulinha Abelha continua em grau profundo de coma e segue internada na UTI. O nvo boletim médico divulgado nesta quarta-feira informa ainda a artista realiza hemodiálise, respira com o suporte de aparelhos, mas não tem necessidade de medicamentos para ajustar a poressão arterial. A equipe médica disse que segue realizando exames para avaliação e monitoramento contínuo de disfunções neurológicas, hepáticas e renais da vocalista da banda Calcinha Preta.
Durante entrevista coletiva nesta terça-feira, os médicos que tratam Paulinha negaram que o quadro dela seja irreversível e admitiram que investigam a possibilidade da cantora ter sofrido alguma intoxicação medicamentosa.
— Ela chegou em coma, continua em coma, coma profundo. A pergunta que nos fazemos dia a dia é quais as etiologias que justificam ela estar na Escala de Glasgow 3, que é a mais baixa que se pode ter. Algumas hipóteses conseguimos excluir, como uma bactéria na cabeça. Isso é falso, não conseguimos isolar qualquer microorganismo que tenha causado esse dano renal, dano hepático e por último lesão cerebral. Essa foi a sucessão de eventos — afirmou o neurologista Marcos Aurélio Alves.
A escala de Glasgow varia de 3 a 15. Normalmente o paciente é intubado quando atinge o grau
Doação de sangue
Nesta terça, familiares e amigos da artista informaram que ela depende de doação de sangue para seguir o tratamento médico. De acordo com o último boletim médico, Paulinha respira com ajuda de aparelhos e necessita de hemodiálise para ajuste da função dos rins.
Devido aos problemas renais, a cantora precisou ser submetida à diálise, um procedimento que consiste em remover as substâncias tóxicas que ficam retidas no organismo quando os rins deixam de funcionar adequadamente. Uma pessoa com a função dos rins comprometida pode deixar de produzir um hormônio chamado Eritropoetina, essencial para a produção de células vermelhas, que leva a um quadro de anemia.
Doenças graves podem afetar o funcionamento da medula óssea, que produz os componentes do sangue. Além disso, para pacientes internados por períodos prolongados, a perda de sangue também ocorre devido a alta quantidade de coletas para exames importantes.
Fonte: O Globo