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Psicóloga comenta sobre vício das crianças e adolescentes em tecnologia e recomenda mais atenção por parte dos pais. Ouça
22/03/2022 09h00
Por: PATOS ONLINE Fonte: Áudio - Wânia Nóbrega /Rádio Espinharas FM (97,9)
Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)

A psicóloga Deise Dias falou para a Rádio Espinharas de Patos nesta segunda-feira (21), e na oportunidade fez uma análise do momento atual em que as pessoas estão cada vez mais ligadas aos meios tecnológicos de forma constante e diária.

“É um vício que prende muito, principalmente crianças e adolescentes nessa fase de desenvolvimento. E aí muitas vezes a gente percebe que, esses erros, são proporcionados pelos pais”, pontuou.

Os erros os quais ela se refere, são situações onde os pais favorecem o uso de celulares e computadores de última geração numa fase ainda precoce das crianças. Além disso, ela também cita a internet, que também é uma ferramenta disponibilizada pelos pais, muito cedo na vida deles.

“Muitas vezes os pais pensam que estão fazendo algo bom. Mas a tecnologia realmente traz coisas boas na nossa vida, mas a gente precisa limitar isso. O excesso traz muitos malefícios, e quando a criança e o adolescente tá lá inserido o tempo todo de frente as telas, ele vai ter um rendimento muito baixo na escola, isso é óbvio”, ressaltou.

Esse prejuízo na escola, segunda a psicóloga está ligado ao fato de que esses jovens passam a achar que estudar não é mais tão divertido, mas sim falar com os amigos, namorar, etc.

Transtorno de personalidade

Deise Dias também disse que quando envolve transtorno de personalidade na criança ou adolescente, ocorrem algumas mudanças de comportamento, porém, muitas vezes esse comportamento é visto como aspecto normal.

Como exemplo, ela mencionou que quando algum adolescente se torna antissocial, e que não costuma sair do quarto, mesmo assim a família acha normal. Mas garante que esse comportamento traz malefícios para a vida dessas crianças e adolescentes, que em muitas vezes se privam do convívio social.

Ela recomenda que a família passe a avaliar melhor quem está em casa, e se necessário, leve a pessoa para uma avaliação ou escuta psicológica. A família também precisa ser orientada, e um profissional pode ajudar ambos.

E orientou principalmente que os pais procurem conhecer mais como estão os filhos, que busquem conversar e saber se estão felizes, e que também tenham cuidado com privações e proibições sem qualquer aproximação prévia.

Ouça mais detalhes no áudio que segue.

Matéria por Patosonline.com

Áudio - Wânia Nóbrega /Rádio Espinharas FM (97,9)