O abandono de incapaz significa que há uma falta de cuidado com a criança, seja devido a uma ação direta dos pais ou devido a uma violação do dever de proteção. É difícil determinar o prazo no qual isto é considerado abandono, pois depende dos procedimentos legais e de suas decisões. Considerando a gravidade de cada situação, deixar a criança sozinha mesmo por 10 minutos, por exemplo, pode resultar em punição.
Nesse sentido, determinar se uma criança foi abandonada ou negligenciada pode ser complexo. Geralmente o abandono requer um certo período de falha intencional no desempenho da responsabilidade parental sem desculpa legal. Isto pode resultar na concessão de tutela a outra parte.
No artigo de hoje vamos aprofundar nesse tema. É importante saber que este texto não precisa ser tomado como um guia, mas apenas apontar o básico. Continue a leitura para saber mais.
Todos os anos, surgem casos de abandono de crianças. O abandono infantil no país é um grande problema, e acontece o tempo todo. É necessário estar atento a alguns aspectos legais que podem nos orientar no caso de sermos remetidos à denúncia de casos de abandono, para fins judiciais ou diretamente porque encontramos a criança abandonada.
Embora o abandono de uma criança pelos pais seja um crime indescritível e não haja desculpa para isso, é essencial compreender suas causas. As crianças são abandonadas pelos pais que são incapazes em sua anatomia e genes, sofrem de problemas mentais, têm vícios (drogas, álcool ou jogo), perderam a renda da família (divórcio por crise conjugal), entre outros.
O abandono é comprovado pelo fato de não haver cuidado com o risco de vida que pode ser observado. Obviamente, é um assunto muito delicado no contexto familiar. Os tribunais são encarregados de tomar decisões que são do melhor interesse do bem-estar da criança. Essas decisões podem incluir a nomeação de um tutor, se o abandono for comprovadamente ocorrido.
É a renúncia de responsabilidade sobre uma criança ou outra pessoa dependente, seguida por uma intenção de não retomá-la. Além disso, o abandono também pode ocorrer se o infrator não cumprir uma decisão judicial que o ordene a assumir tal responsabilidade. O abandono pode ser feito de muitas maneiras, tais como deserção, negligência, deixar alguém em perigo ou colocar a vida de outra pessoa em perigo.
O artigo 133 do código penal diz “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”.
Em geral, abandono significa uma decisão irrevogável dos pais/responsáveis de rejeitar sua responsabilidade para com a pessoa sob sua tutela. A lei permite que os guardiões assumam o controle e os abandonem com base em justificativas razoáveis, particularmente aquelas relacionadas ao seu bem-estar.
Se o tutor ignorar os cuidados durante um período de tempo e não for capaz de provar que tentou arduamente, o juiz pode julgá-lo incompetente perante a lei.
O abandono é um crime e desde que foi incorporado ao Código Penal. O juiz deve sempre considerar a idade, as condições de saúde e as circunstâncias deste delito. Este padrão de comportamento não é aceitável para a sociedade e não ficará impune.
Aquele que comete este crime demonstra uma falta de consciência particularmente cruel! Isto deve ser denunciado e punido.
Não é nosso objetivo obrigar os pais a sentirem amor pelos filhos. Uma decisão judicial não pode obrigar os pais a sentir amor por um filho, pois o amor não é algo que possa ser imposto.
O ideal é que os filhos sejam planejados e desejados pelos pais e possam garantir sua existência em boas condições.