A gestante Saionara Cavalcante, moradora no sítio Trincheiras, solicitou atendimento do SAMU nesta quinta-feira (18), quando começou a sentir fortes dores e perder líquido amniótico. A mulher estava entrando em trabalho de parto, que segundo seu esposo Nivaldo Alves, era uma gestação de risco, já que a mulher realizava acompanhamento de saúde para um AVC que sofreu antes de engravidar.
O esposo de Saionara relatou ao Patos Online que na terça-feira (16), solicitou pela primeira vez o atendimento já que a mulher sofria com fortes dores, o SAMU realizou os procedimentos e levou a grávida para a maternidade, no entanto, na quinta-feira quando a gestante começou a entrar em trabalho de parto e a família solicitou o atendimento, o médico regulador teria informado a Nivaldo que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência não realiza esse tipo de atendimento e que ele precisava procurar um táxi. O casal mora no sítio Trincheiras, mas estava no Bairro São Sebastião para agilizar o atendimento à gestante.
“A gente ligou para o SAMU, o rapaz atendeu muito bem, fez o procedimento tudo certinho, mas quando passou para o médico regulador ele já foi dizendo que não atendia esse tipo de ocorrência e que eu procurasse um táxi. Eu disse que se acontecesse alguma coisa com minha mulher e meu filho, ele seria o responsável porque estava negando o atendimento”, relatou o esposo da gestante.
Saionara foi levada para a maternidade onde ficou internada para realização do parto. A direção do SAMU, procurada pela reportagem do Patos Online, informou que está averiguando a situação e na segunda-feira vai se pronunciar sobre o caso.
Por Wânia Nóbrega - Patosonline.com