O ministro Alexandre de Moraes, do TSE, concedeu liminar à campanha do presidente Jair Bolsonaro e proibiu a campanha de Lula e seus aliados de continuarem explorando vídeo no qual o presidente narra encontro com adolescentes venezuelanas.
O ministro concedeu a liminar na noite deste domingo, menos de duas horas antes de Lula e Bolsonaro participarem do primeiro debate do segundo turno.
Na decisão, Moraes também determina que as redes sociais, YouTube, Tik Tok e outras excluam as postagens, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo na madrugada deste domingo, 16 de outubro, para rebater o que classificou de Fake News, às insinuações de parte da imprensa ligada ao Partido dos Trabalhadores, que teriam, segundo o chefe do Executivo, editado de forma criminosa um vídeo em que aparece com algumas jovens venezuelanas e de forma covarde, segundo ele, tentado trazer uma conotação de pedofilia para a cena.
“Acabei de chegar de três grandes capitais (Bolsonaro cumpriu agenda no Nordeste neste sábado (15)). Durante o voo, fiquei sabendo de algo que me chocou. O PT ultrapassou todos os limites. Vinham falando há pouco barbaridades. Que eu sou canibal, que eu vou contratar um ex-presidente da República para confiscar a aposentadoria dos aposentados. Agora fizeram uma para ultrapassar todos os limites”, disse nesta madrugada.
“Agora o PT recorta pedaços como se eu estivesse atrás de programas. Pelo amor de Deus. Fiz uma live para isso, foi demonstrado o que estava acontecendo. Pega pedaços e fala: ‘Pintou um clima’. Que vergonha é essa? Que falta de respeito é essa? Sempre combati a pedofilia, sempre fui contra o regime venezuelano, acompanho com dor, com sofrimento, as famílias que fogem da Venezuela para o Brasil”, destacou.
Créditos: CNN Brasil.