Uma live feita nas redes sociais, ao final da tarde desta sexta-feira (04), criou um fato novo que mexe com o cenário pós-eleições no Brasil, já muito agitado pelas manifestações de eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não estão conformados com o resultado das urnas.
Um grupo de profissionais da área de Tecnologia da Informação na Argentina apresentaram, de forma bastante detalhada, uma auditoria onde há diversos apontamentos que foram obtidos através de dados públicos da apuração, no 1º e no 2º turno, disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Estes dados foram auditados de forma privada, e o resultado aponta alterações no padrão lógico das urnas eletrônicas das regiões Norte e Nordeste do país, que não sejam do modelo mais recente (UE2020).
O endereço original do vídeo no YouTube foi colocado como privado na plataforma pelo canal “La Derecha Diario”, que promoveu a live, minutos depois de seu encerramento. A auditoria comparou os votos emitidos pelos seis modelos de urna utilizados nas eleições deste ano.
Massimiliano Prodan de Pol, responsável pelo sistema de apuração paralela do Grupo Condá de Comunicação, utilizado durante as Eleições, comentou sobre a auditoria: “Analisando os dados, esse grupo chegou a conclusão que haviam dois comportamentos diferentes de votação. E o que indicou esse comportamento de votos foi a versão da urna, o que é um absurdo. O comportamento deveria se dar por região, nível social, etc, não pela versão da urna”.
A orientação solicitada pelo grupo de profissionais é a de que as pessoas consultem os dados das eleições no site do TSE, e façam elas mesmas as comparações entre os modelos de urna no seu município.
Por ClicRDC