O médico neurologista Alexandre Firmino, explicou ao Patosonline.com, os sintomas relacionados a crise do pânico e as suas principais consequências para a saúde das pessoas.
Dr. Alexandre explicou os principais sintomas físicos da crise, a exemplo da taquicardia; náuseas; formigamentos nos membros e no rosto; sudorese; respiração acelerada; dores no peito; tontura; sensação de falta de ar; muito calor ou muito frio; tremores e medo.
"A crise de pânico é imprevisível, ou seja, acomete o paciente quando ele menos espera e vai ter vários sintomas físicos. O que mais define a crise de pânico sem dúvida é a crença de morte, o paciente acha que vai morrer ou ter alguma coisa mais grave em sua crise", explicou Dr. Alexandre Firmino.
O neurologista acrescentou que é bastante comum nos pacientes com Síndrome do Pânico ter mudança no estilo de vida, evitar ambientes sociais onde costumava ir, bem como de ficar sozinho temendo não ter alguém que preste socorro nos momentos de crise. Assista;
Entre as principais causas para a Síndrome do Pânico, estão fatores genéticos, traumas, apiusódios de estresse extremo, acúmulo de tensões, problemas do sistema fisiológico; ansiedade, depressão, baixa autoestima, sentimento de culpa, uso de drogas e efeito colateral de medicamentos.
Ao contrário do que muitos pensam, a crise de pânico não está relacionada a uma situação em que o indivíduo sente um medo extremo. Esses episódios estão mais relacionados à reação do corpo do que ao evento que o causou, propriamente dito.
As crises podem acontecer com pessoas a partir dos 15 anos de idade, mas são mais comuns entre os 25 e 40 anos. Nas crianças, a ocorrência é menos comum, mas não é impossível. Geralmente, os episódios duram alguns minutos, mas podem levar até algumas horas, a depender do caso.
Outra característica das crises de pânico é que elas não têm hora para acontecer. Pessoas que já passaram por essa experiência relatam que estava tudo normal e, de repente, começaram a sentir os sinais.
Por ser semelhante a um infarto, muitas pessoas buscam um cardiologista após a crise, achando que estão sofrendo do coração. Depois de realizarem exames, descobrem que está tudo bem com a sua saúde física e, às vezes, se esquecem do assunto. Acontece que as crises estão relacionadas à ansiedade e podem contribuir com o desenvolvimento da síndrome do pânico.
Por Genival Junior - Patosonline.com