A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 15, uma operação contra manifestantes que questionam o resultado das eleições e se opõem à posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e está relacionada à investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.
De acordo com informações preliminares, policiais federais cumprem 81 mandados de busca e apreensão contra empresas e manifestantes no Distrito Federal e em sete Estados: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
No Twitter, a Polícia Federal postou no Twitter um resumo da operação:
A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022. pic.twitter.com/UsteUR7f3U
— Polícia Federal (@policiafederal) December 15, 2022
Além dos mandados, também foram autorizados bloqueios de contas e quebra do sigilo bancário dos investigados, cujos nomes ainda não foram divulgados.
Logo no começo dos protestos, depois do segundo turno das eleições, em 30 de novembro, Moraes fixou multa de R$ 100 mil a quem participasse de atos bloqueando rodovias.
Em 17 de novembro, Moraes havia determinado o bloqueio de bens de 43 empresas e pessoas suspeitas de financiar as manifestações, sendo a maioria do Mato Grosso.
Na cerimônia de diplomação de Lula, na segunda-feira 12, o ministro disse que os responsáveis pelos diversos protestos em todo o país serão responsabilizados e prometeu intensificar as investigações sobre as manifestações.
Na quarta-feira 14, durante seminário em Brasília, Alexandre de Moraes disse que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”.
Fonte - Revista Oeste
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