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Projeto que será votado na Câmara para desafetar e vender Mercado Público de São Bento revolta comerciantes que trabalham no local; vereador comenta. OUÇA
01/02/2023 13h01
Por: PATOS ONLINE Fonte: Por Patosonline.com
Foto: Reprodução

Um Projeto que deve ser votado na noite desta quarta-feira, dia 01 de fevereiro, na Câmara Municipal de São Bento, tem gerado revolta por parte dos lojistas e comerciantes que trabalham no Mercado Público da cidade.

Isso porque, o Projeto que será votado nesta noite visa a alteração da Lei 833/2022, que trata justamente da desafetação e consequente venda do Mercado Público Municipal.

No local há cerca de 42 lojas que dependem e sobrevivem economicamente desse Mercado e o projeto gerou grande preocupação e revolta por parte dos comerciantes que ali trabalham.

Em contato com o jornalista Higo de Figueiredo, da Rádio Espinharas FM, o vereador e advogado, Rogaciano Araújo, comentou sobre esse Projeto que será votado na Câmara.

O parlamentar, que é contrário ao Projeto, disse que pela última estimativa, ao todo, cerca de 300 famílias tiram o sustento do Mercado. Citando como exemplo o Mercado Público de São Paulo, Rogaciano expressou que o bem deveria ser tombado e reformado, e não vendido ou destruído.

"O que restará da nossa história, o que restará daquelas famílias que serão despejadas daquela localidade, com a promessa de um futuro mercado novo que a gente não sabe onde vai ser construído, então, isso é lamentável", disse o vereador.

Segundo Rogaciano, a desafetação e venda do Mercado seria para quitar dívidas com o IPRESB (Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais).

"Se é pra quitar um débito no IPRESB, por que não gerar outro meio, outra alternativa, a administração tem outros meios, outras alternativas que possam suprir essa necessidade. Nesse sentido, se for assim, o que será vendido amanhã, o que será desfeito do nosso patrimônio público de São Bento amanhã? Inclusive, foi reportado que eram dívidas de gestores anteriores, mas um cálculo apresentado, só no ano passado o atual gestor deixou de repassar mais de R$ 5 milhões ao IPRESB. Então, isso é grave, é uma situação que não pode deixar passar, não pode responsabilizar o povo e as famílias que ali estão por esse caso que vem acontecendo com o Instituo de Previdência", comentou Rogaciano.

Ouça mais detalhes no áudio abaixo:

Vereador e advogado Rogaciano Araújo - Áudio: Higo de Figueiredo/Rádio Espinharas FM

A redação do Patosonline.com deixa o espaço aberto para a gestão municipal se posicionar com relação ao caso.

Veja abaixo o relato dos comerciantes:

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