Na tarde deste domingo, dia 26 de março, a redação do Patosonline.com foi procurada pela senhora Allas Taires, fazendo uma denúncia com relação a demora na realização de um exame de ultrassonografia em seu filho, de 3 anos e 9 meses, no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos.

A mãe conta que chegou ao hospital às 10h15min da manhã de hoje após seu filho apresentar fortes dores na barriga. Ao ser atendido, foi solicitado um exame de ultrassom que ficou marcado para às 14h, no entanto, quando chegou esse horário, ela informou que a assistente social foi até a sala e disse que o exame havia sido remarcado para às 16h.

“Eu cheguei no Infantil 10h15min da manhã, me disseram que a ultrassom ia ser marcada pra 14h da tarde, eu já achei uma distância muito complicada, porque pra uma criança de 3 anos e 9 meses ficar sem tomar água e se alimentar durante esse período. Quando deu 14h da tarde, a assistente social foi lá na sala de observação e me disse que tinha sido remarcada a ultrassom pra 16h da tarde. Aí eu pergunto, como é que não era urgência se ele estava gemendo de dor, uma criança de 3 anos e 9 meses, urgência é quando já tá morrendo? Eu não entendo!”, relatou.

Allas disse que diante da demora, decidiu ir embora com a criança para sua residência:

“Estou indo embora, porque não tem condições de esperar uma criança chorando com muita dor, que é até urgência, um negócio que tem que ser batido rápido, e tô voltando pra minha residência, por causa que não tem como esperar, porque até 16h da tarde uma criança sem se alimentar é imoral”, disse a mãe.

O que diz a direção?

A redação do Patosonline.com entrou em contato com a diretora do hospital, Isabella Cristina, que se posicionou sobre o caso.

Segundo ela, a criança foi medicada e estava em observação, sendo acompanhada pela equipe médica, e o exame foi agendado, pois não requeria urgência.

A mesma também acrescentou que esse tipo de exame não é realizado no próprio Hospital Infantil, mas apenas no Hospital Regional.

Isabella disse que a mãe, por conta própria, assinou o termo para a criança sair do hospital, mas frisou que caso ela queira, pode retornar na unidade que o exame será realizado.

Por Patosonline.com