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Cidadão relata problemas para realizar troca de acompanhante de paciente no Hospital Regional de Patos e diz que precisou ligar para a PM
O cidadão disse que diante da confusão gerada, ligou para a PM e só depois de algum tempo as equipes do hospital resolveram aceitar a troca de acompanhante.
28/04/2023 18h30
Por: PATOS ONLINE Fonte: Por Patosonline.com

Na noite desta última quinta-feira (27), o cidadão José Eudes entrou em contato com a redação do Patosonline.com para relatar problemas enfrentados por sua família na troca de acompanhante de seu pai, o senhor José Félix Sobrinho, de 92 anos, que está acamado há cerca de 5 anos é portador de Alzheimer e está internado na referida unidade hospitalar.

Segundo Eudes, durante o dia uma pessoa é paga pela família para acompanhar o paciente, já durante à noite eles revezam. No entanto, ao chegar no hospital na noite de ontem, por volta das 22h, sua cunhada foi informada pelas equipes que só poderia realizar troca de acompanhante após às 20h se o paciente fosse de outra cidade. Eudes disse não compreender essa regra e explicou à assistente social a necessidade de troca do acompanhante, já que seu filho, que acompanhava o senhor José, precisaria sair, pois estudava, mas a mesma não autorizou a troca.

O cidadão disse que diante da confusão gerada, ligou para a PM e só depois de algum tempo as equipes do hospital resolveram aceitar a troca de acompanhante.

"Eu não compreendo, porque assim, se é regra, então porque se for de outra cidade pode trocar? Eu expliquei a necessidade que a gente tinha de trocar, mesmo assim a assistente social que tava de plantão se negou. Isso causa indignação, uma falta de respeito com o povo de Patos. Quando são pessoas desconhecidas, se ele tivesse que tem que apresentar documentos, atestado de antecedentes criminais, eu entendo, porque acontece muita coisa errada, agora se tratando de gente do bem não poder acessar as dependências do hospital. Eu expliquei pra assistente social que a troca era apenas o menino se levantar da cadeira lá e sair, a minha cunhada chegar lá e sentar, pronto. Mesmo assim a assistente foi totalmente insensível, só depois de muito tempo, depois que eu tinha ligado pra polícia, que resolveram fazer a troca", relatou José Eudes.

O que diz o hospital?

Sobre o relato feito pelo cidadão, nossa equipes entrou em contato com a assessoria de comunicação do Complexo Hospitalar Regional de Patos, e levou o caso ao conhecido da direção.

Os mesmos ficaram de enviar uma resposta ao longo da tarde de hoje, no entanto, até o fechamento desta matéria não havíamos obtido nenhum posicionamento. O espaço segue aberto para quaisquer esclarecimentos.

Por Patosonline.com