O governo federal definiu como prioridade para os próximos anos de gestão o combate à fome e a insegurança alimentar. De acordo com dados da pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), o nordeste é uma das regiões mais afetadas, com mais de 58% das pessoas com algum nível de insegurança.
Diante dessa realidade, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem lançado campanhas específicas para a região. Durante agenda com o Consórcio Nordeste em João Pessoa, o chefe da pasta, Wellington Dias, confirmou o ‘Pacto Nordeste Sem Fome’, que faz parte do Brasil Sem Fome e também o programa Água Para Todos.
No total, segundo o ministro, somente para o programa de segurança hídrica, serão destinados mais de R$ 200 milhões. A meta é de, na primeira etapa, construir mais de 30 mil reservatórios de água própria para consumo humano na região.
“Vamos trabalhar para celebrar dois importantes pactos: o Nordeste sem Fome e o pacto por inclusão socioeconômica através da qualificação, a formação de um cadastro reserva, para que pessoas do Bolsa Família possam celebrar sua carteira de trabalho assinada, a chave do seu negócio, poder sair do Bolsa Família pelo crescimento da renda. Dentro do programa Água Para Todos, liberar a primeira leva de demanda de 230 milhões para que a gente possa ter 36 mil cisternas numa etapa. Vamos trabalhar em parcerias com estados e municípios”, disse Wellington Dias.
Essa foi a segunda reunião do Consórcio Nordeste na Paraíba em 2023. Além dos governadores da região, o encontro contou também com a presença do presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira, e foi realizado no Centro de Convenções, na capital.
Fonte: MaisPB