Aos poucos a questão dos direitos de transmissão da Série D 2023 começa a se desenhar. Sem ter um responsável oficial desde a saída da empresa InstatTV, que transmitiu a Quarta Divisão no ano passado, os jogos do torneio devem ser reproduzidos através da chancela da CBF, que comprou os direitos junto aos clubes.
Segundo o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, os trâmites da negociação já estão concluídos e devem ser anunciadas em breve. Assim, o dirigente afirma que o órgão máximo do futebol brasileiro também estaria trabalhando para instituir uma exibição do torneio em TV aberta.
“A CBF já tem tudo acertado basta apenas fazer o anúncio. TV aberta quem definirá é a CBF já que ela é quem detém os direitos e está pagando pela competição. Eles deliberam como será feito, mas os clubes já estão todos avisados que não podem fazer a transmissão individual”, explicou Evandro.
O NE45 ainda apurou que devido ao curto espaço de tempo, a primeira rodada da Série D não deverá ter transmissões. Sem acerto anunciado da CBF com o veículos de TV aberta ou fechada, até o momento, os clubes não deverão se utilizar do direito de mandante para transmitir os jogos, pois ficariam sob o risco de perder benefícios concedidos pela Confederação como o pagamento de passagens e hospedagens.
Ainda segundo Evandro, a FPF teria sido procurada para que os jogos de Santa Cruz e Retrô – dois clubes pernambucanos na disputa da Série D – pudessem ter transmissões independentes. Entretanto, ele rechaçou a possibilidade.
“Respondi todos os veículos que me procuraram para transmitir os jogos de Santa Cruz e Retrô na Série D e já avisei que não pode”, salientou.
“Se algum clube disser que prefere não receber nada da CBF e que quer ter os direitos da própria transmissão como mandante, ele pode. Contudo, acho que ninguém vai fazer isso, pois não vão conseguir apurar nem 20% do que a CBF paga. Por isso, para justificar, pois a CBF não pode dar dinheiro, ela adquire os direitos e os clubes recebem valores além do que está estipulado. Ela ‘superfatura’ para os clubes terem dinheiro a receber. Em contrapartida, eles perdem o direito”, complementou Evandro.
Fonte: NE 45