Na Paraíba, todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao atendimento de crianças com síndromes respiratórias encontram-se ocupados, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. A situação evidencia a preocupante demanda por assistência médica especializada para casos graves.
A pasta informou que o estado possui, atualmente, 268 leitos de enfermaria e 45 leitos de UTI pediátrica, distribuídos em diversas regiões. Segundo o Complexo Estadual de Regulação (CER), a taxa de ocupação das UTIs pediátricas é de 100%, enquanto nas enfermarias esse índice é de 85%.
Diante desse cenário, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou a previsão de abertura de novos leitos para atender a demanda. Está prevista a disponibilização de 40 leitos de enfermaria e 22 leitos de UTI em todo o estado. Essa medida visa garantir um maior acesso aos serviços de saúde e ampliar a capacidade de assistência às crianças com síndromes respiratórias.
Nos últimos 24 horas, 12 crianças foram internadas nos leitos de referência com sintomas respiratórios, de acordo com dados do órgão responsável. Até o dia 6 de maio, já haviam sido confirmados 186 casos de síndromes respiratórias na Paraíba. Dessas ocorrências, 36,02% afetaram crianças com menos de 1 ano, 29,57% acometeram crianças de 1 a 4 anos e 10,22% envolveram crianças de 5 a 9 anos. Além disso, lamentavelmente, foram registradas 22 mortes relacionadas a síndromes respiratórias no estado, sendo que 11 dessas vítimas estavam na faixa etária entre 0 e 7 anos.
Diante desse contexto alarmante, as autoridades de saúde reforçam a importância das medidas preventivas, como a adoção de hábitos de higiene, a vacinação e o isolamento social, visando evitar a disseminação dessas doenças e proteger a saúde das crianças. Além disso, a ampliação da capacidade de atendimento é essencial para garantir o acesso adequado aos cuidados médicos e a recuperação dos pacientes mais vulneráveis.
É fundamental que a população esteja consciente da gravidade desse cenário e colabore seguindo as orientações das autoridades de saúde, a fim de evitar o colapso no sistema e garantir o bem-estar das crianças paraibanas.
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