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Marido reclama de falta de assistência médica com esposa e filha recém-nascida na Maternidade Peregrino Filho; direção se pronuncia sobre o caso
Ela deu entrada no dia 8 de maio, aguardando um parto que não poderia ocorrer de forma normal, e foi mandada para casa pela médica residente.
24/05/2023 18h30
Por: PATOS ONLINE Fonte: Por Genival Junior - Patosonline.com

O técnico em refrigeração João Paulo, de 38 anos, entrou em contato com o Patosonline.com, para reclamar da situação que sua esposa, Mayara Araújo Santos, de 41 anos, enfrentou na Maternidade Peregrino Filho, em Patos. A mesma está na Unidade de Terapia Intensiva-UTI, bem como a filha recém nascida do casal, que nasceu no dia 12 deste mês, e está na UTI Neonatal.

Segundo informou João Paulo, ela deu entrada no dia 8 de maio, aguardando um parto que não poderia ocorrer de forma normal, e foi mandada para casa pela médica residente. Ele informou tratar-se de uma gravidez de alto risco, devido a um intervalo muito pequeno em relação ao parto anterior.

Apesar de estar sentindo dores e com pressão alta, o casal voltou para casa. Três dias depois, Mayara teve o rompimento da bolsa e um forte sangramento e foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) até a Maternidade Dr. Peregrino Filho. A bebê teve problemas por falta de oxigenação no cérebro e desde então está na UTI em estado considerado grave.

“Foi uma cesárea que fizeram nela com urgência, e quase que ela morre. A pressão dela subiu de vez e o médico disse que ia salvar a vida da minha mulher. Ela fez a cesárea no dia 12, o coração da bebezinha batendo bem devagarzinho né, e ela até hoje está na maternidade”, relatou o pai.

O casal é residente no Bairro Santo Antônio, em Patos. João Paulo relatou relatou que a criança está incubada e precisa do acompanhamento de um médico neurologista, uma vez que necessita de ser tratada com medicamentos anticonvulsivos.

Ele informou que Mayara está sendo acompanhada e tomando medicações fortes, mas teme pelo estado de saúde da bebê, pois a criança está tendo convulsões e recebeu a informação de que a pequena não tem condições de ser transferida para outra unidade hospitalar.

A reportagem levou a denúncia de João Paulo ao conhecimento da diretora da Maternidade Peregrino Filho, em Patos, Séfora Cândida, que deu o seguinte esclarecimento:

“O marido da paciente procurou a direção geral e técnica para fazer a reclamação, a própria paciente já fez o registro da queixa na ouvidoria institucional. A denúncia já está nas mãos da direção técnica e geral. Estamos apurando todas as informações necessárias  para tomar as providências cabíveis nessa situação”.

Por Genival Junior - Patosonline.com