Na última sexta-feira, 4 de agosto, um delegado de polícia foi preso em Patos, sob a acusação de retardar a distribuição do inquérito policial vinculado a uma autuação em flagrante, com o objetivo de ocultar a apropriação indevida de dinheiro recebido como fiança policial. A própria Polícia Civil foi quem divulgou essas informações sobre o caso.

O nome do servidor não foi divulgado, mas a investigação é assinada pelos delegados Cristiano Jacques (superintendente), Paulo Ênio (seccional) e Renato Leite (municipal). Durante a operação de busca e apreensão, a Corregedoria da Polícia Civil acompanhou os procedimentos e a lavratura do flagrante.

As investigações revelaram que o delegado recebia valores em espécie referentes a pagamentos de fiança, porém, em vez de repassar o dinheiro à instituição financeira oficial, ele o apropriava indevidamente em benefício próprio, caracterizando o crime de peculato.

Além disso, o servidor é acusado de praticar o crime de prevaricação, que consiste em retardar ou deixar de praticar ato de ofício, visando satisfazer interesse pessoal.

Diante das graves acusações, o delegado encontra-se sob custódia, à disposição das autoridades competentes. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil, a fim de esclarecer todos os detalhes e responsabilidades envolvidas.

O flagrante de peculato e prevaricação de um representante da lei tem repercutido na região, gerando preocupação e indignação entre a população e as instituições policiais. A transparência e a investigação rigorosa são fundamentais para garantir a confiança na atuação dos órgãos de segurança e justiça.

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