Apesar da Paraíba ter sua conterrânea, Tarciana Paula Gomes Medeiros, na presidência do Banco do Brasil, isso não impediu que a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) apontou apenas Fortaleza e Salvador como sede para esta temporada de vôlei de praia neste ano, tirando pela primeira vez em 30 anos João Pessoa da etapa do Circuito Brasileiro Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Para o presidente da Federação Paraibana de Voleibol (FPBV), Carlos Fernandes (Cascata) e Klaus Araújo, responsável pelo Centro de Treinamento ‘Vôlei Vida’ a decisão foi lamentável.
Vale ressaltar que o principal patrocinador Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é o Banco do Brasil. “Não é bom para o vôlei, como também não é bom para a cidade que perde toda a divulgação. Além do que nós somos ícone e os principais atletas do vôlei de praia estão aqui”. O entrevistado adiantou que as federações do Nordeste estão se reunindo para discutir a situação. “Quase toda a região ficou de fora. A intenção é sentar com a CBV para discutir essa situação que é inédita”, disse Carlos Fernandes (Cascata). Cascata falou também sobre o fato do torneio, um dos principais do país, ser muito disputado. “São 27 estados, todos querendo sediar. E o banco define de acordo com as áreas de interesse. E como são nove etapas apenas, muitos outros lugares também brigavam para sediar uma etapa”, comentou.
Quem também lamentou a decisão foi Klaus Araújo: “Sabemos que João Pessoa é referência nos esportes de praia no Brasil e no resto do mundo. O Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia já faz parte da nossa cultura. Sediar um evento desse porte sempre foi maravilhoso, tanto para as comissões e atletas, quanto para a população. Uma pena que não irá acontecer esse ano, a etapa que julgo ser a melhor e mais animada de todas”, finalizou.
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