A Secretária de Desenvolvimento Social de Patos, Helena Wanderley, alertou para o crescente número de pessoas em situação de rua na cidade, destacando a importância do Centro POP (Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua) no atendimento e suporte a essa população vulnerável.
De acordo com Helena Wanderley, o número de pessoas em situação de rua tem apresentado um preocupante aumento. Ela enfatizou que essas pessoas não estão desamparadas e são atendidas no Centro POP, onde têm acesso a serviços essenciais como alimentação, higiene e apoio psicológico. Além disso, uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e psicopedagogos está disponível para oferecer suporte completo às necessidades individuais de cada pessoa.
A Secretária ressaltou que, em colaboração com o CREAS, CRAS e a equipe de abordagem social, está sendo realizado um mapeamento para identificar quem são essas pessoas em situação de rua, suas origens e se realmente estão morando nas ruas de Patos ou apenas de passagem pela cidade. Eles oferecem acompanhamento, suporte para a busca de emprego e até mesmo atividades de artesanato, que visam gerar renda e melhorar a situação desses moradores de rua.
Helena Wanderley também abordou um aspecto crucial da situação: a diferença entre pessoas que escolheram viver nas ruas por um longo período, cortando vínculos familiares, e aquelas que estão temporariamente em situação de rua devido a circunstâncias adversas. Ela destacou que o aumento do número de pessoas vivendo nas ruas há mais de um ano não é um fenômeno isolado em Patos, mas sim uma tendência observada em todo o Brasil. A crise econômica, o desemprego e o uso de substâncias ilícitas foram apontados como alguns dos fatores que contribuem para essa situação alarmante.
Apesar dos desafios enfrentados, a secretária assegurou que a situação em Patos está sendo controlada e que a equipe de Desenvolvimento Social está empenhada em fornecer o apoio necessário para melhorar a vida daqueles que estão em situação de vulnerabilidade extrema.
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Áudio: Higo de Figueirêdo/Rádio Espinharas