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Delegados falam sobre prisão de casal suspeito de de tortura e maus-tratos contra os filhos, em Patos; veja vídeo
O delegado plantonista, Renato Leite, disse que a mãe confessou a prática, sendo os pais autuados por crime de tortura e abandono de incapaz.
18/09/2023 13h32
Por: PATOS ONLINE Fonte: Por Patosonline.com
Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (18), os delegados Renato Leite e Paulo Ênio Rabelo, da 15ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Patos, falaram sobre a prisão de um homem e uma mulher suspeitos de tortura e abondono de incapaz, no bairro Monte Castelo, zona sul da cidade.

De acordo com informações das autoridades, por volta das 10h da manhã da última sexta-feira (15), a Polícia Militar foi acionada, juntamente com equipes do Conselho Tutelar e CRAS, para uma ocorrência envolvendo duas crianças de 1 ano e 2 meses de vida.

Ao chegarem no local, constataram que as duas crianças gêmeas estavam abandonadas e trancadas, sem a presença dos pais. A PM, então, ficou no imóvel e as equipes do Conselho Tutelar e CRAS fizeram a localização do casal, sendo encaminhados para a Delegacia de Polícia de Patos.

Na delegacia, verificou-se que em uma das crianças, uma menina, haviam várias lesões provocadas por queimaduras, indicando que ela vinha sendo submetida a constantes agressões físicas e psicológicas, sugerindo a prática de tortura.

"A mãe teria queimado com água fervente, bem como utilizando-se da chapinha de cabelo, queimou os pés, as costas, a criança tinha lesões na cabeça, por todo o corpo", disse o delegado Paulo Ênio.

O delegado plantonista, Renato Leite, disse que a mãe confessou a prática, sendo os pais autuados por crime de tortura e abandono de incapaz. Após audiência de custódia, o juiz plantonista decretou a prisão preventiva de ambos, que foram encaminhados às Penitenciárias Feminina e Masculina de Patos, estando à disposição da justiça.

O delegado Paulo Ênio destacou que o Conselho Tutelar e CRAS já vinham acompanhando a família, pois sempre durante as visitas periódicas, haviam lesões nas crianças, o que chamou atenção dos conselheiros e assistentes sociais.

As crianças agora seguem sendo cuidadas por outros familiares e com acompanhamento direto do Conselho Tutelar e CRAS.

Por Patosonline.com