O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, anunciou uma série de medidas de austeridade em resposta à crise financeira que assola a prefeitura. As medidas, publicadas no Diário Oficial, incluem cortes salariais e exonerações de servidores, em uma tentativa de conter gastos considerados excessivos pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.

Entre as ações adotadas, Bruno Cunha Lima reduziu seu próprio salário em 20% e diminuiu os salários dos secretários e adjuntos em 10%. Isso se estende aos cargos de Procurador Geral do Município, Superintendente de Trânsito e Transportes Públicos, Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSEM), Presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento (AMDE) e Diretor Presidente da Empresa de Urbanização da Borborema (URBEMA).

Além disso, todos os ocupantes de cargos em comissão e funções gratificadas foram exonerados, afetando a estrutura organizacional da Administração Direta e Indireta. O prefeito também proibiu a concessão de diárias a servidores municipais e reduziu em 90% a aquisição de passagens aéreas.

Outra medida significativa é a extinção de cargos efetivos que estão atualmente vagos, como agente de serviços gerais, agente de limpeza, artífice, jardineiro, mecânico, motorista e vigia. O prefeito enfatizou que essas ações visam garantir que os investimentos na cidade continuem, especialmente em relação às obras em andamento.

Bruno Cunha Lima destacou a importância de tomar decisões maduras e responsáveis para proteger os interesses da cidade, mesmo diante de desafios nos repasses do governo federal. Ele ressaltou que essas medidas são cruciais para assegurar que projetos importantes, como o Restaurante Popular "Prato do Povo", continuem a funcionar e beneficiar a população.

Patosonline.com

Texto produzido baseado em publicação do Maispb

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