Um homem foi flagrado pela câmera de segurança agredindo uma mulher com uma criança nos braços no elevador de um condomínio de Campina Grande. A gravação aconteceu no dia 25 de junho de 2023 e as imagens foram divulgadas nesta quarta-feira (8) pelas redes sociais do site Paraíba Feminina.
As imagens mostram Yuri Dias Cunha Lima e a esposa com a filha do casal nos braços. Em um primeiro momento há uma agressão, quando o suspeito tenta abaixar o braço da mulher e em seguida é possível perceber ameaças contra a vítima.
O suspeito aponta o dedo para a mulher várias vezes antes de sair do elevador.
Procurada pela TV Cabo Branco, a defesa de Yuri Dias Cunha Lima afirmou que vai se pronunciar oficialmente.
A denúncia das agressões veio a público após a vítima realizar um boletim de ocorrência por ter sido agredida pelo sogro em um shopping de Campina Grande na segunda-feira (6).
Em nota enviada ao g1, o Partage Campina Grande afirmou que está ciente das agressões ocorridas no estabelecimento. "O empreendimento ressalta que repudia qualquer tipo de violência, comunicou a autoridade competente sobre o fato e colocou à disposição as imagens do circuito de segurança", informou a assessoria.
A vítima deixou o apartamento do casal dias após a agressão realizada em junho, mas relata uma nova agressão após a separação, no dia 17 de outubro, durante o aniversário da filha do casal no Parque da Criança, em Campina Grande. A Polícia Militar flagrou a ação no local público e levou Yuri para a Central de Polícia.
O suspeito foi preso em flagrante e liberado após audiência de custódia.
De acordo com a delegada Karine Vasconcelos, responsável pela Delegacia da Mulher de Campina Grande, o caso está sendo investigado e a vítima recebeu as medidas protetivas cabíveis.
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e iOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.
Fonte: g1 PB