Rafaella Rodrigues, moradora do bairro São Sebastião, em Patos, procurou a redação do Patosonline.com para fazer um apelo público à direção do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, localizado em João Pessoa, em busca de uma resposta e uma solução para a situação de sua mãe, a senhora Cícera Rodrigues, de 50 anos, que luta contra a esquizofrenia.
A filha conta que há dois anos, após um surto, Cícera foi diagnosticada com esquizofrenia, e a família vem enfrentando desafios significativos para garantir o tratamento adequado. Rafaella buscou consultas particulares, com visitas em casa e administração de medicação injetável, mas a eficácia do tratamento diminuiu, uma vez que a paciente não aceita o acompanhamento.
No último dia 15 de dezembro, a médica Dra. Felianne Meirelly, solicitou a internação de Cícera no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira. No entanto, ao chegar lá, a família foi informada de que a paciente não seria aceita e sugeriram que o tratamento fosse feito pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Diante disso, Rafaella expressa sua frustração com a recusa da instituição e enfatiza que a paciente não está em condições de aceitar o tratamento e precisa de internação. Ela pede uma resposta e uma solução imediata para a situação de sua mãe, destacando a necessidade urgente de uma vaga no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira.
A família clama por uma abordagem mais compreensiva e eficaz, garantindo que Cícera tenha acesso ao tratamento necessário para sua condição de saúde, e que o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira reveja a decisão de recusar a internação, considerando a gravidade da situação.
"Venho pedir uma resposta ao Juliano Moreira, porque há dois anos minha mãe teve um um surto, após isso ficou sofrendo de esquizofrenia, fiquei lutando atrás de conseguir uma consulta, mas ela não aceita fazer o tratamento, fui fazer particular, as consultas eram em casa e a medicação eram aplicadas de maneira injetável, devido ela não aceitar o tratamento, mas já não estavam mais servindo, ou seja, fazendo efeito, por não está em si. Vim sofrendo por vê ela assim e andando de madrugada sem cansaço físico, foi solicitado a internação pela psicóloga, chegando lá no Juliano Moreira eles não aceitaram ela, disse que poderia fazer o tratamento pelo CAPS, demos a viagem perdida, só Deus sabe o quanto eu sofri pra conseguir esse internamento pra eles não aceitarem ela lá, com preguiça de trabalhar. Quero uma resposta e uma solução, que eles trabalhem como deve ser, não rejeitar os pacientes, a paciente chegou com o internamento é porque precisa e já não está mais em si, eu quero que eles se pronunciem, arrumem e solicite uma vaga lá, porque a gente da família não aguenta mais vê o sofrimento dela, andando fora de hora e não temos controle sobre ela. Quero a vaga e a internação dela, porque minha mãe tem direito e precisa, e eles não venha com essa conversinha que dá pra fazer pelo CAPS, porque não dá, ela não está em si e não aceita o tratamento, e quando não se aceita tem que internar", desabafou Rafaella.
O Patosonline.com não conseguiu contato com a direção do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, mas deixa o espaço aberto para quaisquer esclarecimentos acerca do caso. Email: falecom@patosonline.com.
Por Patosonline.com