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Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), aliado de Lula, critica MP do governo sobre desoneração; veja
Ele expressou sua oposição à medida, enfatizando que o governo cometeu um equívoco ao optar por essa abordagem em vez de encaminhar um projeto de lei.
03/01/2024 09h00
Por: PATOS ONLINE Fonte: Patosonline.comFonte - WSCOM
Foto: Divulgação/Evaristo Sá-AFP/Divulgação

A proposta de reoneração tributária em diversos setores da economia, apresentada por meio de uma medida provisória, continua gerando resistência entre os membros do Congresso Nacional. O primeiro-vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), aliado próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva )PT), expressou sua oposição à medida, enfatizando que o governo cometeu um equívoco ao optar por essa abordagem em vez de encaminhar um projeto de lei.

Veneziano, que desempenhou o papel de relator na prorrogação da desoneração até 2027 no Senado, manifestou seu descontentamento em relação à escolha da medida provisória em uma entrevista ao Sistema Correio. Segundo o senador, essa abordagem provocou um "mal-estar" entre os colegas da base governista.

"Tenho falado com alguns companheiros, inclusive no nosso grupo, e é considerável a parcela que externou seu descontentamento. Há um descontentamento considerável", declarou o senador.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou a medida provisória como algo "estranho" e indicou a possibilidade de devolvê-la ao Executivo após a análise do texto.

"Uma MP já impõe, tem vigência imediata. Isso cria complicadores para qualquer um desses setores da economia. A base, não falei com o pessoal do PT, demonstrou esse mal-estar. A matéria foi debatida exaustivamente no Congresso", afirmou o parlamentar.

O senador da Paraíba sugeriu que o governo poderia reconsiderar a abordagem da questão, propondo a apresentação de um projeto de lei em vez de uma medida provisória.

"Eu, pessoalmente, que sou da base, acho que o governo deveria ter conversado antes. Fui relator da matéria, que passou com folga nas duas casas. Por larga vantagem. Só depois que o governo reagiu, com os vetos (de Lula), que derrubamos. É uma questão também de respeito ao Congresso. Poderia ter encaminhado um projeto, em vez da MP", completou o senador paraibano.

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