A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), em conjunto com a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), prenderam um narcotraficante de alta periculosidade na Paraíba.
O criminoso é um dos líderes do Complexo do Amarelinho no Rio de Janeiro e está envolvido na morte de um policial.
Após intenso trabalho de monitoramento do alvo, a Seção de inteligência da DRE conseguiu encontrar a cidade esconderijo e o paradeiro exato do LEONARDO ALVES DA SILVA, vulgo “Mustang”, contra o qual pesavam condenações por tráfico de drogas e associação para fins de tráfico.
A prisão deu-se nesta terça-feira, (06), por volta das 17h, quando MUSTANG transitava em uma estrada de terra próximo a sua residência, localizada na cidade do Congo-PB. As diligências contaram com o valioso apoio da Polícia Civil da Paraíba (DRACO/PB).
MUSTANG era o frente do tráfico de drogas do Conjunto Amarelinho, sob jugo da facção TCP – Terceiro Comando Puro, cujo traficante dono do local atualmente é o vulgarmente chamado de ARTILHEIRO.
À época, com a orientação do atual chefe da localidade, de vulgo “ARTILHEIRO”, visando evitar operações de captura, determinou-se que MUSTANG saísse da Favela do Amarelinho.
MUSTANG exerce proemiente posição no grupo há algumas gerações de lideranças. O preso já participava da tomada de decisões quando a comunidade era chefiada pelo vulgo Crânio. Manteve sua posição quando a favela foi chefiada por EDINHO CAXIAS, passando ainda pelas lideranças de CASTOR e do atual chefe, vulgo ARTILHEIRO.
MUSTANG possui uma extensa ficha criminal:
1) APF.022- 07791/2008
Na data dos fatos portava um fuzil russo AK-47 utilizado para confronto com os policiais.
2) Indiciamentos diversos em Tráfico de Drogas, Porte de armas de uso restrito e Homicídios.
3) Figura como autor em procedimento da DH Capital 901-00848/2018, no qual se apura o homicídio do policial civil Ellery Ramos de LEMOS, na ocasião Chefe de SI da DRE, morto em operação da DRE na Favela de Acari em 2018.
Por Assessoria/DRACO