Na comunidade de Cangote do Urubu, no Bairro Sete Casas, em Patos, a realidade de Erivania Costa Leite, conhecida como Cocota, é um retrato de luta e dificuldades. Mãe de seis filhos, ela reside em uma casa de taipas, enfrentando condições degradantes, sem infraestrutura adequada, exposta a doenças e sem as mínimas condições sanitárias.
Cocota, há vários anos, busca obter uma casa por meio de programas de habitação popular. No entanto, recentemente, ela descobriu uma informação que a deixou perplexa e revoltada. De acordo com o Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT), ela é registrada como proprietária de um imóvel em alvenaria na Quadra A, Lote 12, na própria comunidade de Cangote do Urubu. O documento, datado de 09 de maio de 2007, indica que a residência foi financiada.
No entanto, a realidade de Erivania contradiz esses registros. A moradora nunca deixou de viver em uma casa de taipas na mesma localidade onde criou seus seis filhos.
“Eu toda vez ia atrás de fazer cadastro de casa para ganhar minha casa, só que eu nunca ganhava…eu me cadastrei na CEHAP aí todo mundo recebendo e eu fui saber porque…aí o rapaz disse que eu tinha um imóvel…hoje eu vivo aqui sofrendo com meus filhos, passando chuva, tudo que não presta…”, desabafou Erivania.
Ao tomar conhecimento do caso, a reportagem do portal Polêmica Patos procurou a secretária de Desenvolvimento Social e Habitação, Helena Wanderley, que afirmou estar ciente da situação e empenhada em resolver o impasse. A gestão municipal busca entender os motivos pelos quais Erivania não foi contemplada com a moradia adequada, apesar dos documentos que indicam a posse de um imóvel financiado.
Ouça abaixo a entrevista de Erivania Costa Leite ao jornalista Jozivan Antero, do Portal Polêmica Patos:
Por Patosonline.com
Com informações de Jozivan Antero/Polêmica Patos