A deputada estadual Francisca Motta (Republicanos) confirmou a destinação de R$ 70 mil para a realização de ações de combate à violência doméstica no Sertão paraibano, e profissionalização de mulheres.
Em visita ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher – CRAM, localizado na cidade de Patos, ao lado do prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), a parlamentar sertaneja destacou a necessidade do investimento.
“Infelizmente, as mulheres sertanejas e que moram na zona rural são as principais vítimas de violência doméstica em nosso estado, e nós não podemos aceitar esta realidade. É preciso agir com muita força. Por isso, o enfrentamento à violência doméstica foi uma das prioridades na destinação das nossas emendas impositivas em 2023. Tenho certeza de que este aporte irá fortalecer as ações do CRAM, pela emancipação das mulheres em situação de violência”, reiterou.
Leis para as mulheres
A parlamentar sertaneja lembrou legislações estaduais, fruto do trabalho parlamentar em diálogo com segmentos de mulheres. Francisca Motta recordou a Lei 12.914/2023, que estabelece um formulário para denúncias contra violência doméstica nas escolas paraibanas; recordou, ainda, a criação da Central de Informação sobre a Violência Sofrida pela Mulher, em órgãos públicos e hospitais, através da Lei Estadual 6.817/1999.
“Legislamos, também, pela prioridade de mães solo nos programas sociais do Governo do Estado, e a criação do Cartão Alimentação para mães com crianças até seis anos. São leis que estabelecem segurança para mulheres que encaram a criação e a educação de filhos sozinhas. Precisamos pensar e cuidar dessas mulheres também”, garantiu.
Mulher e política
Francisca Motta refletiu a necessidade da luta constante pela ocupação de mais mulheres nos espaços de poder.
“Quando outra mulher identifica uma vereadora, uma prefeita, ou uma deputada, ela se sente à vontade em confiar problemas e vivências sociais que só as mulheres enfrentam. É uma relação diferenciada e sensível. A representação política feminina é o principal caminho para a igualdade de gênero e ampliação de políticas públicas para as mulheres”, ressaltou Francisca.
Assessoria