Um internauta entrou em contato com a redação do Patosonline.com nesta semana, para fazer uma reclamação acerca de um episódio de atendimento ocorrido na Unidade Básica de Saúde (UBS) Rosinha Xavier, localizada no bairro Liberdade, em Patos. Segundo o relato do pai, ele procurou a UBS na última quarta-feira (13) por volta das 08h da manhã, levando sua filha de três anos, que apresentava sintomas de diarreia e vômito.

De acordo com, ele ao chegar à unidade de saúde, não teriam recebido atendimento por parte da médica de plantão, que orientou levar a criança para o Hospital Infantil Noaldo Leite. O pai alegava não ter condições de levar a filha para o Hospital por estar acompanhando outro filho doente de dengue.

"Não tinha ninguém, eu falei com a recepcionista pra falar com a médica pra me atender e ela mandou eu ir para o Hospital Infantil, aí eu falei que só queria que ela passasse a medicação, porque eu tava com meu filho em casa com dengue, ela nem saiu pra me atender", disse o pai.

Sobre o assunto, o Patosonline.com fez contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do município de Patos, que se pronunciou e esclareceu a decisão da médica. Segundo a pasta, a escolha de encaminhar a criança para o Hospital Infantil foi baseada na gravidade dos sintomas apresentados.

A nota ainda enfatizou que o encaminhamento não foi um sinal de negligência, mas sim uma medida para garantir que a criança receba o tratamento necessário em um ambiente adequado e equipado para lidar com casos mais graves.

"A decisão da médica de encaminhar a criança para um hospital infantil foi tomada com base na gravidade dos sintomas apresentados pela criança. Diarreia e vômito em uma criança de três anos podem indicar uma condição médica mais séria que requer atenção especializada. Como as unidades de saúde primária geralmente lidam com prevenção e tratamento de casos menos urgentes, a médica optou por encaminhar a criança para um hospital de referência para receber o cuidado adequado. Este encaminhamento não foi um sinal de negligência, mas sim uma medida para garantir que a criança receba o tratamento necessário em um ambiente adequado e equipado para lidar com casos mais graves", diz a nota.

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