O ambiente interno no Campinense segue conturbado e com muitas cobranças. Primeiro, os jogadores reclamaram nas redes sociais de salários atrasados. Agora foi a vez de funcionários do clube fazerem um protesto público, nesta segunda-feira, em frente à sede do Campinense para cobrar o que ainda não receberam dos dias trabalhados de março. O principal alvo, claro, é o mandatário da Raposa, Lênin Corrêia. O dirigente acredita que os protestos são movimentos políticos de pessoas no clube que querem a sua renúncia.
Os trabalhadores reclamavam que os salários de março não haviam sido pagos. Os funcionários da Raposa foram até a sede do clube com cartazes, pedindo que os salários fossem pagos.
Em contato com a reportagem do ge, Lênin Corrêia garantiu que pagou nesta segunda-feira parte dos salários e mostrou, inclusive, os comprovantes do pagamento. Ele admitiu que ainda falta o pagamento de 15 dias de trabalho do mês de março e que todas as pendências financeiras com elenco e com funcionários devem ser sanadas até o fim deste mês. Para ele, os protestos foram incentivados por pessoas do clube que querem conturbar o ambiente e querem a sua renúncia.
— Hoje o Campinense está sofrendo ataques de seus próprios torcedores. O que aconteceu foi um movimento político para atacar a minha pessoa e para conturbar o ambiente. Querem forçar uma situação de que eu renuncie, mas isso não vai funcionar. Eu não tomo decisões sob pressão. O pessoal que foi (para o protesto) foram induzidas por pessoas que sabemos quem são, são pessoas humildes e com pouca instrução. Nós já havíamos dito que íamos pagar essa quinzena no dia 15. Vamos pagar o restante até o dia 25 — disse o dirigente.
Sem ter se classificado no ano passado para a Série D do Campeonato Brasileiro deste ano, o clube está de férias antecipada no seu departamento de futebol, o que compromete também a geração de receitas. Essa também será a realidade do ano que vem. Na atual temporada, o clube não avançou para as semifinais do Campeonato Paraibano e não alcançou vaga para a Série D de 2025.