No estado da Paraíba, o primeiro trimestre de 2024 já apresenta um preocupante registro de seis casos de feminicídio, revelando um cenário alarmante de violência contra mulheres. Os dados, fornecidos pela Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social em resposta a solicitações do G1 através da Lei de Acesso à Informação, destacam a ocorrência de um caso em janeiro, quatro em fevereiro e um no mês de março. Além desses casos, outras dez mulheres perderam suas vidas em homicídios desvinculados do gênero.
As vítimas, cujas idades variavam entre 24 e 49 anos, foram brutalmente assassinadas por pessoas próximas a elas, incluindo maridos, namorados ou indivíduos com quem mantiveram relacionamentos anteriores.
Os registros de feminicídio no primeiro trimestre de 2024 ocorreram em diferentes cidades paraibanas, incluindo Itaporanga, João Pessoa, Marizópolis, Paulista, Sousa e Bonito de Santa Fé.
No trágico episódio ocorrido no mês de março, a frentista Raissa Raiara se tornou mais uma estatística assombrosa. Imagens de câmeras de segurança instaladas em um posto de combustíveis capturaram o momento em que ela estava próxima a uma das bombas, quando o suspeito, seu ex-namorado, chega ao local em uma motocicleta. Sem hesitação, ele saca uma arma de fogo de dentro de uma sacola e dispara um tiro fatal contra a cabeça de Raissa, que teve morte instantânea. Mesmo após o primeiro disparo, o agressor continuou atirando em direção ao corpo da frentista, antes de empreender fuga do local.
O suspeito do assassinato, identificado como Francisco Dunga Sousa, acabou se entregando às autoridades e foi posteriormente detido, três dias após o trágico acontecimento, em Bonito de Santa Fé.
O crescente número de casos de feminicídio na Paraíba destaca a urgência de medidas eficazes para prevenir e punir a violência de gênero, além de reforçar a importância da conscientização e do combate a esse tipo de crime que assola a sociedade.
Patosonline.com
Texto produzido com base em informações divulagdas pelo g1/PB