Deputados e senadores da base e da oposição concordaram, nesta quinta-feira (9), em adiar a análise do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um dispositivo do projeto sobre a saída temporária de presos, conhecida popularmente como “saidinha”, em feriados.
Parlamentares bolsonaristas insistiram na votação pela proximidade do Dia das Mães, data em que detentos costumam ter saídas temporárias liberadas.
Do outro lado, no entanto, tentavam adiar a análise de um veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 2021, a um projeto que revogava a Lei de Segurança Nacional. A solução para o impasse foi concordar com ambos os adiamentos.
Os vetos devem ser analisados no dia 28 de maio, data prevista para a próxima sessão conjunta do Congresso Nacional.
Aprovada pelo Congresso Nacional em março deste ano, a lei proíbe a saída temporária de presos do regime semiaberto, autorizando somente a saída para os detentos que cursam supletivo profissionalizante, ensino médio ou superior.
Ao sancionar a norma, Lula vetou um trecho do texto e autorizou a saída de presos do regime semiaberto, que não tenham cometido crimes graves ou hediondos, para visitas à família.
A saída temporária é concedida pela Justiça como forma de ressocialização dos presos e manutenção de vínculo deles com o mundo fora do sistema prisional.
Atualmente, o benefício permite que os detentos do regime semiaberto realizem:
Com o acordo feito em plenário, serão analisados pelo Congresso, nesta quinta:
Após acordo entre lideranças da Câmara e do Senado, também ficaram adiados os vetos relacionados à:
Isabel MegaRebeca BorgesMayara da Paz da CNN Brasil