As condições de ensino na Escola José Gomes Alves, localizada no bairro do Jatobá, em Patos, têm gerado preocupação entre pais, professores, alunos e membros da comunidade escolar. A instituição está com obras de construção em curso, que têm espalhado uma quantidade significativa de poeira pelos ambientes escolares, segundo relato dos alunos. A situação é agravada pela falta de ventilação adequada, resultando em um ambiente prejudicial à saúde.

Por meio de uma carta enviada aos veículos de imprensa, uma comissão formada por alunos resolveu se manifestar para cobrar do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação, agilidade na conclusão do serviço.

Na carta, eles destacam que os relatos de problemas respiratórios, alergias e outras complicações de saúde entre alunos e professores têm se tornado frequentes. Segundo informações coletadas, a poeira gerada pelas obras está presente nas salas de aula, corredores e outras áreas da escola, comprometendo a concentração e o aprendizado dos estudantes, além de afetar a saúde dos educadores.

As condições atuais, segundo o corpo estudantil, são consideradas inaceitáveis para um ambiente dedicado ao aprendizado e ao desenvolvimento dos jovens. Veja abaixo o conteúdo na íntegra:

Prezados pais, professores, alunos e membros da comunidade,

Hoje nos reunimos para tratar de uma situação alarmante que está colocando em risco a saúde e o bem-estar dos nossos alunos e professores na Escola José Gomes Alves, localizada no bairro do Jatobá. As condições precárias em que se encontra nossa instituição de ensino não podem ser ignoradas e exigem uma ação imediata e decisiva por parte das autoridades competentes.

As obras de construção em curso na escola têm gerado uma quantidade significativa de poeira, que se espalha por todos os ambientes escolares. Essa poeira, combinada com a falta de ventilação adequada, tem resultado em um ambiente insalubre e prejudicial. Temos recebido inúmeros relatos de alunos e professores adoecendo, com problemas respiratórios, alergias e outras complicações de saúde que estão diretamente relacionadas às condições adversas em que estão sendo obrigados a passar seu dia a dia.

É inaceitável que um local dedicado ao aprendizado e ao desenvolvimento dos nossos jovens se transforme em um espaço de doença e desconforto. A presença constante de poeira nas salas de aula, corredores e outras áreas da escola impede que nossos alunos se concentrem e aprendam adequadamente, além de comprometer a saúde dos nossos educadores, que são fundamentais para a formação de nossos jovens

Apelamos à Secretaria de Educação, às autoridades sanitárias e aos responsáveis pelas obras que atuem com urgência e responsabilidade para resolver essa crise. A saúde e a educação das nossos jovens não podem ser negligenciadas ou postas em segundo plano. 

Contamos com a mobilização de todos para pressionar as autoridades a agirem de maneira rápida e eficaz. A educação e a saúde de nossos estudantes e educadores são prioridades inegociáveis.

Muito obrigado.

O que diz a 6ª Gerência de Ensino

Sobre o assunto, o Patosonline.com entrou em contato com a gerente regional de ensino, Genilucia Medeiros, que informou estar em viagem na capital João Pessoa, mas deu um breve parecer sobre o assunto. 

Conforme Genilucia, na segunda e sexta-feira da semana passada, as atividades foram paralisadas para que a empresa pudesse isolar o bloco onde irão trabalhar, tendo em vista que uma parte da reforma foi concluída e agora os estudantes serão realocados. A gerente destacou que, após retornar de viagem, irá até a escola para analisar a situação e se reunir com a gestão e as equipes de engenharia responsáveis pela obra.

Por Patos Online