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Pais de criança de 6 anos que realiza tratamento contra patologia renal grave reclamam de demora para consulta de retorno em JP e cobram agilidade no caso
A garota foi diagnosticada com um distúrbio denominado hidronefrose bilateral, um inchaço que surge no rim por conta do acúmulo de urina, provocado por uma obstrução.
29/05/2024 16h33 Atualizada há 4 meses
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online
Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira, dia 29 de maio, a redação do Patosonline.com foi procurada pelo jovem Edilson Queiroz, residente na cidade de Patos, para relatar o drama vivenciado em relação ao tratamento da filha, a pequena Maria Heloisa, de apenas 6 anos, que foi diagnosticada com patologias no sistema auditivo e nos rins, este último necessitando de cirurgia.

Edilson conta que inicialmente foi descoberto um problema auditivo patológico, com perda moderada de audição nos dois ouvidos, mas a família conseguiu adquirir o aparelho que melhorou a qualidade de vida da garota. No entanto, o pai explica que desse primeiro problema surgiu uma nova patologia, ainda durante o período de gestação, com a formação de moléculas nos rins.

O novo problema médico ocasionou um distúrbio denominado hidronefrose bilateral, um inchaço que surge no rim por conta do acúmulo de urina, provocado por uma obstrução. Diante disso, ela apresenta comprometimento nos órgãos, com o índice de função renal em 45% no direito e 55% no esquerdo.

Edilson e a mãe da criança, Kalizia, iniciaram uma busca incessante por tratamento na capital João Pessoa, mais especificamente no Complexo Pediátrico Arlinda Marques, onde foram realizados exames e estava marcado um retorno para o último dia 24 de abril. Todavia, apesar do deslocamento da família até João Pessoa, o médico não compareceu à consulta. A informação recebida foi de que o profissional estava de férias e não retornou devido a uma greve.

Após mais de um mês aguardando, a criança apresentou piora no quadro, com o aumento das dores, e foi internada na última semana no Hospital Infantil Noaldo Leite, em Patos, onde foi realizada uma nova série de exames e a ultrassonografia renal constatou o crescimento dos órgãos.

Diante disso, e sem uma certeza por parte do hospital em relação ao retorno médico, o pai fez um apelo aos órgãos competentes de saúde para que agilizem o tratamento da filha, tendo em vista a gravidade do caso.

"Passado um mês, ela já está com novas dores, passou esses dias no Hospital Infantil tomando medicamento, ontem fez uma ultrassonografia renal e foi constatado o crescimento novamente de um mês para cá, que já deveria estar sendo feito o tratamento e realizada a cirurgia. Então, é algo que estamos correndo atrás, para que seja atendida logo, pois o caso dela é sério e de risco", disse.

O Patosonline.com deixa o espaço aberto caso a direção do Complexo Pediátrico Arlinda Marques queira se pronunciar em relação à demora no retorno da consulta. E-mail: falecom@patosonline.com.