A juíza Ritaura Rodrigues Santana, da 1ª Vara Cível de Campina Grande, determinou, nesta segunda-feira, que Flávio Torreão, vice-presidente do Campinense, asuma o cargo de presidente do clube. Apesar de óbvia a sucessão, a decisão judicial vem após o fato de que o dirigente ainda não foi empossado, mesmo após a renúncia do ex-presidente Lênin Corrêa.
Um dos problemas institucionais atualmente do clube é que no momento a Raposa não tem Conselho Deliberativo, o que dificulta definições administrativas, inclusive para dar prosseguimento à sucessão de poder no clube. Tanto que a decisão judicial proferida nesta segunda obriga o 5.º Tabelionato de Notas da Comarca de Campina Grande a registrar a renúncia do ex-presidente e a posse do novo mandatário, Flávio Torrêao.
O clube ainda é parte de diversas outras ações judiciais em relação a questionamentos sobre as últimas eleições, que primeiro elegeram Rômulo Leal, mas depois, após nova contagem com outros votos, acabou por eleger Lênin Correia, e também definiu o novo Conselho Deliberativo, que depois teve sua formação impedida pela Justiça.
Rômulo Leal, por exemplo, ainda tem ação corrente em que pede para voltar ao cargo de mandatário do Campinense. Além disso, há uma ação do conselheiro Éder Medeiros, em que ele busca uma anulação do pleito, que, segundo ele, foi repleto de irregularidades.
Éder pede que haja uma intervenção no Campinense, com uma nomeação judicial para que outra pessoa possa responder institucionalmente pelo clube. Ainda segundo a ação impetrada, o Campinense está sem condições de se movimentar oficialmente, inclusive de pagar despesas, que estão sendo custeadas por "vaquinhas" com a torcida. Com a decisão desta segunda-feira, após a posse, que passa a responder como presidente do clube é Flávio Torreão.
Fonte: ge PB