Educação GREVE
Professores da UEPB aprovam estado de greve em Assembleia Geral realizada nesta quarta-feira (19)
Com a aprovação do estado de greve, os docentes da UEPB podem paralisar suas atividades a qualquer momento.
19/06/2024 22h00 Atualizada há 2 semanas
Por: Felipe Vilar Fonte: Felipe Vilar - Patos Online
Foto: José Filho

Em uma assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB) decidiu aprovar um estado de greve, com 30 votos a favor e 21 contra, devido à falta de respostas do Governo do Estado sobre a retomada das negociações para o pagamento do retroativo das progressões de carreira, congeladas desde novembro de 2023.

A reunião contou com a participação de professores dos oito campi da UEPB, que discutiram a questão do retroativo das progressões de carreira. Este retroativo refere-se aos salários que não foram pagos pelo governo estadual no período de 2018 a 2023. A categoria vem pressionando para que essas progressões sejam regularizadas e os valores devidos sejam pagos.

Com a aprovação do estado de greve, os docentes da UEPB podem paralisar suas atividades a qualquer momento. Esta decisão é um indicativo de que a categoria está pronta para entrar em greve se não houver avanço nas negociações com o governo estadual.

Elizabete Vale, presidente da ADUEPB, afirmou que a associação continuará pressionando tanto a Procuradoria Geral do Estado (PGE) quanto a reitora da UEPB, Célia Regina, para que as negociações avancem. Uma nova avaliação da situação será realizada em uma reunião marcada para o dia 1° de agosto.

A aprovação do estado de greve pelos docentes da UEPB é um movimento significativo que pode impactar as atividades acadêmicas da instituição. A decisão reflete o descontentamento dos professores com a falta de progresso nas negociações e destaca a necessidade urgente de resolução das questões pendentes.

A ADUEPB espera que esta medida pressione o Governo do Estado a retomar as negociações e a atender as demandas da categoria. Até lá, a possibilidade de uma paralisação completa das atividades docentes permanece em aberto.

Por Felipe Vilar - Patos Online
Com informações do Jornal da Paraíba