O velório da pequena Ana Cecília Gomes Barbosa, de apenas dois anos, que morreu após ser estuprada pelo próprio pai, de 28 anos, ocorreu na tarde desta sexta-feira (19) em Aroeiras, no Agreste paraibano. A criança faleceu na manhã de quinta-feira (18) no Hospital Municipal da cidade, e seu pai foi preso em flagrante, aguardando audiência de custódia.
A tragédia começou a ser desvendada quando a mãe da criança notou um comportamento anormal e sinais de dor intensos na filha. Por aproximadamente dez dias, Ana Cecília dormia na sala com o pai, já que a mãe estava ocupada com o recém-nascido. Na última noite, o choro e os gritos da menina se intensificaram, levando a mãe a suspeitar de algo terrível ao encontrar o lençol trocado.
As suspeitas se confirmaram quando, ao levar a filha ao hospital, a criança apresentava hematomas e não conseguia mover as pernas. Durante o atendimento médico, o pai da criança foi preso. A delegada Suelane Guimarães, que investiga o caso, revelou que o pai já tinha um histórico de estupro, embora nunca formalmente denunciado.
O corpo de Ana Cecília foi encaminhado para exame no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de Campina Grande e liberado na noite de quinta-feira (18). A família retirou o corpo na manhã de sexta-feira (19), e o velório ocorreu em Aroeiras. Em seguida, a menina foi sepultada no cemitério Senhor do Bonfim, em uma cerimônia marcada pela tristeza e comoção da comunidade.
A mãe da criança e o acusado foram levados à Delegacia de Queimadas, onde prestaram depoimento. O pai de Ana Cecília, foi conduzido à Central de Polícia de Campina Grande, onde permanece detido e aguarda audiência de custódia, que deve ocorrer ainda nesta sexta-feira. Já a mãe da criança, segundo a delegada, foi levada para a cidade Aroeiras para cuidar da bebê.
Conforme a delegada Suelane Guimarães, a mãe da criança confirmou que o acusado tinha o costume de consumir conteúdo pornografico onde pais praticavam abusos contra as filhas. Ainda de acordo com informações das autoridades, a mãe suspeitava do acusado, e inicialmente não deixava a criança com o genitor, porém, após ter o segundo filho não tinha com quem deixar a criança e por conta disso o pai passou a dormir com ela há cerca de dez dias.
Por Patos Online