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Menina abandonada no Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, será acolhida por parente em Caaporã
A criança, que enfrentou um quadro grave de meningite por tuberculose e tuberculose pulmonar, recebeu alta na última sexta-feira (9) e, nesta terça-feira (13), a Justiça definiu que ela ficará sob os cuidados de uma prima da mãe na cidade de Caaporã.
13/08/2024 18h30 Atualizada há 1 mês
Por: Felipe Vilar Fonte: Patos Online com g1 PB
Foto: divulgação

Após seis meses de tratamento no Complexo Pediátrico Arlinda Marques (CPAM), uma menina de seis anos que foi abandonada pela família no hospital terá um novo lar. A criança, que enfrentou um quadro grave de meningite por tuberculose e tuberculose pulmonar, recebeu alta na última sexta-feira (9) e, nesta terça-feira (13), a Justiça definiu que ela ficará sob os cuidados de uma prima da mãe na cidade de Caaporã.

A decisão foi tomada durante uma reunião na Vara da Infância e Adolescência da capital, com a presença de representantes da Justiça e do Conselho Tutelar. Após o encontro, membros do Conselho Tutelar acompanharam a criança até Caaporã, onde passará a viver com sua nova responsável.

A menina foi admitida no CPAM com um quadro clínico severo. Na época, ela tinha apenas cinco anos e lutava contra meningite por tuberculose e tuberculose pulmonar. Em 30 de maio, a direção do hospital comunicou que os familiares da criança haviam deixado de visitá-la, caracterizando um caso de abandono.

O diretor do hospital, Ariano Brilhante, destacou que a responsável pela menina se ausentou em momentos críticos do tratamento, inclusive durante a transferência da paciente para a enfermaria, quando sua presença era fundamental.

Graças ao tratamento intensivo, a criança superou o estado grave da doença e conseguiu se recuperar de uma sequela neurológica, demonstrando significativos progressos em sua saúde.

A mudança para Caaporã representa um novo começo para a menina, que, agora, estará sob os cuidados de um parente disposto a oferecer o apoio e a atenção necessários. As autoridades envolvidas continuarão monitorando o bem-estar da criança, garantindo que ela tenha um ambiente seguro e acolhedor para seu desenvolvimento.

Por Patos Online
Com g1 PB