Na última sexta-feira (13), a Polícia Civil prendeu o segundo suspeito envolvido na morte de Adevando Alves Feitosa, conhecido como “Devan”, de 41 anos, assassinado no último domingo, 8 de setembro, na cidade de Princesa Isabel, no Sertão paraibano. A prisão foi realizada no município de João Monlevade, em Minas Gerais, a cerca de 115 km de Belo Horizonte, com a colaboração do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil de Princesa Isabel e da PRF de Minas Gerais.
Segundo o delegado Gutemberg Cabral, que conduz as investigações, o suspeito preso em João Monlevade foi o responsável por efetuar os disparos que mataram Adevando. Ele teria fugido para Minas Gerais em um ônibus que transportava trabalhadores recrutados para atuar nas lavouras do sudeste. Após ser localizado, o suspeito foi detido e segue preso no presídio da cidade mineira, à disposição da justiça.
Adevando Alves Feitosa foi brutalmente assassinado no centro de Princesa Isabel, com oito disparos de arma de fogo, em um bar. Dois indivíduos chegaram ao local em uma motocicleta, e o garupa desceu para disparar contra a vítima, que não teve chance de se defender.
A Polícia Civil, com o trabalho rápido do GTE, conseguiu identificar e prender um dos envolvidos em menos de 48 horas após o crime. O suspeito preso inicialmente confessou o homicídio e detalhou o papel de seu comparsa, que seria o responsável pelos disparos. O segundo suspeito agora detido em Minas Gerais seria esse comparsa.
As investigações apontam dois motivos principais para o homicídio. O primeiro seria vingança, já que o irmão do suspeito que está foragido foi morto em dezembro do ano passado, próximo à cadeia pública de Princesa Isabel, e ele acreditava que Adevando estava envolvido no crime.
O segundo motivo, de natureza pessoal, seria uma disputa amorosa entre o foragido e Adevando, que tiveram um relacionamento com a mesma mulher. Contra Adevando, havia uma medida protetiva, e a mulher em questão não queria mais contato com ele.
As autoridades seguem as buscas para localizar o foragido e encerrar o caso.
Por Patos Online
Com Diário do Sertão