Maria Rosália, de 26 anos, acusada de ter esfaqueado e decapitado o próprio filho de seis anos, segue internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa após ser baleada pela polícia ao resistir à prisão. De acordo com informações obtidas pela Rede Tambaú de Comunicação, Maria já havia passado por tratamentos em unidades de saúde mental da capital paraibana.

Há aproximadamente um ano, Maria deu entrada no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM) do Ortotrauma de Mangabeira, conhecido como "Trauminha". Posteriormente, foi internada no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, onde permaneceu por uma semana. Apesar de ter recebido alta por melhora aparente, as crises retornaram pouco tempo depois. Segundo relatos de familiares, Maria ameaçou parentes e recusou-se a continuar o tratamento e tomar a medicação, afirmando estar bem.

O crime, que chocou a população, ocorreu no bairro de Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa. Vizinhos acionaram a Polícia Militar ao ouvirem gritos vindos do apartamento onde Maria morava com o filho. Ao chegarem, os policiais forçaram a entrada e encontraram a mulher segurando a cabeça do filho no colo. Quando tentou atacar os policiais com uma faca, foi baleada e socorrida pelo SAMU.

A Polícia Civil, que investiga o caso, informou que, além da cena brutal, a televisão do apartamento exibia imagens de rituais macabros, o que levantou suspeitas de que Maria Rosália possa estar envolvida com práticas ritualísticas. A perícia constatou a decapitação da criança, e a polícia está analisando as possíveis motivações do crime.

Miguel, a criança vítima, morava com os avós maternos no bairro de Manaíra, em João Pessoa. Seu avô trabalha no setor turístico com um catamarã, e a avó é funcionária de serviços gerais em um salão de beleza. O velório de Miguel ocorrerá no município de Itambé, em Pernambuco, e o sepultamento está previsto para acontecer na cidade de Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba.

Por Patos Online
Com informações do Portal T5