A morte do empresário e advogado Jardenio Gomes, de 38 anos, ocorrida na noite do último dia 29 de novembro em Cajazeiras, no Sertão paraibano, tem gerado grande comoção e clamor por justiça. A família da vítima acredita que ele foi brutalmente espancado antes de falecer.
Em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, o pai de Jardenio, Josenildo Gomes, relatou o estado de destruição em que encontrou o corpo do filho no Instituto Médico Legal (IML). Segundo ele, o médico legista confirmou sinais de agressão física, com sangramentos internos nos órgãos, descartando a possibilidade de infarto.
“Eu, como pai, vi um filho todo destruído, todo deformado. Aquele meu filho alegre, que todo mundo conhecia e amava, foi morto. E até agora não tenho resposta da Justiça. Quem o matou?”, desabafou Josenildo.
Jardenio foi encontrado caído ao lado de um quiosque nas margens da Avenida Engenheiro Carlos Pires de Sá, próximo à Paróquia São João Bosco, no Centro de Cajazeiras. Testemunhas relataram que ele teria sido visto correndo momentos antes, supostamente envolvido em uma briga, mas as circunstâncias exatas do ocorrido ainda são desconhecidas.
A Polícia Civil está conduzindo a investigação sob sigilo, enquanto amostras dos órgãos internos da vítima foram enviadas para análise em João Pessoa. O laudo pericial deverá ser concluído em até 30 dias, o que poderá trazer respostas sobre as causas exatas da morte.
O pai da vítima fez um apelo à população para ajudar as autoridades a identificar possíveis suspeitos envolvidos na agressão que teria resultado na morte de Jardenio.
“Não deixem jamais isso passar impune. Que as pessoas sejam punidas pela lei, que paguem pelo que fizeram. Meu filho era um cidadão de bem, formado em Direito, e não merecia esse fim”, afirmou, emocionado.
Jardenio Gomes era conhecido como um homem alegre, trabalhador e respeitado na região. Sua morte abalou a cidade de Cajazeiras, e a população aguarda respostas sobre o caso.
As autoridades pedem que qualquer informação que possa ajudar na elucidação do crime seja repassada à Polícia Civil de forma sigilosa pelo disque 197.
Por Patos Online
Com informações do Diário do Sertão