Cerca de 280 mil famílias na Paraíba ainda não aproveitam o programa Tarifa Social de Energia Elétrica, que oferece descontos na conta de luz para famílias de baixa renda com baixo consumo de energia.
Segundo Rômulo Pereira, supervisor da Energisa Paraíba, esses consumidores não recebem o benefício porque ainda não realizaram o cadastro junto à distribuidora, apesar de terem direito.
“Hoje, na Paraíba, já temos 615 mil consumidores cadastrados na Tarifa Social. No entanto, ainda existem cerca de 280 mil famílias que possuem direito ao benefício, mas que ainda não fizeram o cadastro”, explicou Rômulo.
Ele ressaltou que, para quem consome até 30 kWh, o desconto é de 65%. Para consumos acima desse valor, o benefício é escalonado, até o limite de 220 kWh.
O supervisor também esclareceu que o consumidor não perde o benefício caso ultrapasse o limite de 220 kWh. No entanto, a parte excedente será cobrada sem o desconto naquele período.
COMO SE CADASTRAR NA TARIFA SOCIAL
De acordo com Rômulo Pereira, é possível verificar se o benefício já está ativo na conta de energia. “No cabeçalho da conta, logo no início, aparece a sigla ‘BR’, que significa baixa renda. No rodapé, também há a indicação do valor do desconto aplicado sobre a fatura”, explicou.
Para se cadastrar, o titular da conta deve estar registrado em algum programa social do governo federal e possuir o Número de Identificação Social (NIS).
“O primeiro passo é procurar uma unidade do CRAS para realizar ou atualizar o cadastro. A partir disso, se o nome registrado no NIS coincidir com o nome na conta de energia, o benefício é concedido automaticamente. Caso haja divergências, o cliente deve procurar a Energisa para corrigir os dados”, orientou.
Rômulo Pereira destacou que o desconto oferecido pelo programa faz uma diferença significativa no orçamento doméstico e reforçou a importância da adesão, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade social.
“Nossa missão é garantir que todas as famílias elegíveis tenham acesso a esse benefício, ajudando a aliviar as dificuldades financeiras”, concluiu.