Uma reportagem publicada neste domingo (12) pelo site Metrópoles revelou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembolsou R$ 2,2 milhões, nos últimos dois anos, para cobrir despesas de viagens de integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, conhecido como Conselhão.
Os dados, obtidos via Lei de Acesso à Informação, mostram que, em 2023, os gastos somaram R$ 1,1 milhão, sendo R$ 897 mil com passagens aéreas e R$ 249 mil com diárias. No ano anterior, as passagens custaram R$ 738 mil e as diárias, R$ 324 mil. As verbas indenizatórias são pagas apenas aos conselheiros que as solicitam.
Entre os conselheiros que mais utilizaram os recursos, estão:
A Secretaria de Relações Institucionais (SRI) informou que parte dos conselheiros listados integra o Comitê Gestor do Conselhão, que realiza reuniões bimestrais, justificando o maior volume de passagens emitidas.
Em nota, a SRI ressaltou que o Conselhão é composto por 249 membros, representando todas as unidades da federação e diversas origens sociais. Desde sua recriação, em 2023, foram realizadas quatro reuniões plenárias em Brasília, demandando deslocamento dos conselheiros.
A secretaria também destacou que a maioria das atividades do colegiado, como reuniões de grupos de trabalho e comissões, ocorre de forma remota, sem custos adicionais para o erário público.
“Informamos que, desde a recriação do colegiado, foram realizadas quatro reuniões plenárias em Brasília, que mobilizam boa parte dos membros do Conselhão. Ressaltamos ainda que há conselheiros que atuam no Comitê Gestor, cujas reuniões acontecem de forma bimestral, gerando maior emissão de passagens nesses casos específicos”, informou a SRI.
A divulgação dos gastos reacende o debate sobre a gestão de recursos públicos e a eficiência dos mecanismos de participação social no governo.
Patosonline.com
Texto produzido com auxílio de IA e com base em publicação do site Metrópoles