Brasil Uso de celulares
Lula sanciona lei que restringe celulares nas escolas. Veja o que muda
Com a lei, os alunos ficarão impedidos de utilizar eletrônicos inclusive no recreio e intervalo das aulas. Há exceções
13/01/2025 21h55 Atualizada há 2 dias
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta segunda-feira (13/1), a sanção ao Projeto de Lei nº 4.932/2024. A sanção ocorreu nesta tarde em solenidade com o ministro da Educação, Camilo Santana. O texto restringe o uso de celular e outros aparelhos eletrônicos portáteis em escolas públicas e privadas por todo o Brasil.

O que muda?

Depois da assinatura, começa um prazo de 30 dias para regulamentar a lei por meio de um decreto. Os aparelhos podem ser levados para o colégio, mas não devem ser acessados durante o período das aulas.

Lula disse se tratar de um “momento histórico” e elogiou a coragem dos parlamentares. “Imaginei que os deputados não teriam coragem de aprovar essa lei por medo da internet. Para aprovar, eles pensam quantos minutos vão apanhar na internet. É ato de coragem, cidadania, respeito ao futuro desse país”, falou.

O chefe do Executivo ressaltou que a pauta é discutida em outros países também. “A gente precisa voltar a permitir que o humanismo não seja trocado por algoritmo”, apontou.

“Depois que [o aluno] sair da sala de aula e chegar em casa, que a mãe faça o que quiser, não estamos interferindo, estamos apenas educando que há lugar permitido e não permitido. Isso não vai atrapalhar nada a formação digital desse menino”, comentou.

A medida irá impactar estudantes da educação infantil, ensino fundamental e médio. O projeto partiu do Congresso Nacional e teve endosso do ministro da Educação, Camilo Santana.

“Não somos contra acesso a tecnologias. Queremos que essa tecnologia seja utilizada de forma adequada e, principalmente, nas faixas importantes da vida das crianças e adolescentes”, afirmou o ministro.

Santana disse ainda querer “estimular e fortalecer a integração dos alunos dentro da sala de aula”.

Fonte: Metrópoles