A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) de Patos, em parceria com a Delegacia de Penaforte, no Ceará, deflagrou na manhã da última terça-feira (28) a operação denominada "Capataz", que investiga um esquema de furto e receptação de aparelhos eletrônicos, causando um prejuízo estimado em R$ 40 mil a um empresário patoense.
De acordo com o delegado titular da DRF de Patos, Lucas Rothardand, o objetivo da operação era recuperar celulares furtados em 2023 e prender os receptadores dos aparelhos.
Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Penaforte e Jati, ambas no estado do Ceará. Durante as diligências, dois receptadores foram presos, e os oito iPhones furtados em 2023 foram recuperados integralmente.
Dr. Lucas destacou que a DRF segue com as investigações para identificar e localizar outros criminosos envolvidos no furto. Veja mais detalhes no vídeo abaixo:
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O crime remonta a 2023, quando uma empresa de Patos especializada na venda de celulares adquiriu 29 iPhones de última geração de um fornecedor em São Paulo. Durante o transporte dos aparelhos, parte da carga desapareceu, gerando um prejuízo estimado em R$ 40 mil. A vítima, um comerciante que estava iniciando sua carreira, teve que arcar com o prejuízo e ressarcir clientes que já haviam feito pagamentos antecipados, o que afetou significativamente o negócio.
O empresário registrou um Boletim de Ocorrência no final de 2023, dando início a uma investigação detalhada conduzida pela DRF de Patos.
As investigações apontaram que o caminhão da transportadora foi parado em um posto de fiscalização em Penaforte, no Ceará. Durante a parada, dois funcionários do posto, que atuavam como capatazes, furtaram oito celulares de uma das caixas.
Os aparelhos foram vendidos para moradores das cidades de Jati e Penaforte, ambas no Ceará. Após identificar os receptadores, as equipes policiais realizaram uma operação nos municípios e conseguiram recuperar os celulares furtados.
Os suspeitos do furto e os receptadores foram encaminhados à Delegacia de Penaforte, onde estão sendo realizados os procedimentos legais. Eles podem responder pelos crimes de furto e receptação, conforme o Código Penal Brasileiro.
Por Felipe Vilar - Patos Online