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Chefe da Agência Regional do Ministério do Trabalho, em Patos, explica problemas que estão impedindo o pagamento do PIS/Pasep
Emanoella explicou que a consulta foi liberada nesta quarta-feira, 5, mas centenas de trabalhadores vinculados a Prefeitura de Patos, prefeituras da região, além do Governo da Paraíba e de empresas privadas, não estão conseguindo consultar suas informações
06/02/2025 21h00 Atualizada há 4 horas
Por: Genival Júnior Fonte: Genival Junior
Foto: Patos Online

A chefe da agência regional do Ministério do Trabalho em Patos, Emanoella Cavalcanti, explicou em entrevista ao jornal Espinharas Notícias, da Rádio Espinharas FM, os problemas que estão ocorrendo no banco de dados do órgão, os quais vêm afetando o recebimento do PIS/Pasep, ano-base 2023, por parte dos servidores públicos.

Emanoella informou que a consulta ao benefício foi liberada nesta quarta-feira (5), mas centenas de trabalhadores vinculados à Prefeitura de Patos, a prefeituras da região e ao Governo da Paraíba não estão conseguindo acessar suas informações, tanto sobre os valores disponíveis quanto sobre as datas de pagamento.

“Desde ontem, a nossa agência está lotada porque muitos trabalhadores, ao consultar, não estão conseguindo visualizar [as informações]. Ou aparecem como ‘não habilitados’, ou os salários estão zerados, mesmo para pessoas que já deveriam ter datas e valores a receber”, explicou Emanoella.

A chefe da agência acrescentou que a Prefeitura de Patos enviou as informações dentro do prazo correto, mas o sistema do órgão não processou os dados a tempo, o que resultou na ausência de registros sobre salários e dias trabalhados, impedindo a geração dos pagamentos. Emanuella acredita que outras prefeituras da Paraíba também estejam enfrentando a mesma situação.

Já no caso dos servidores vinculados ao Governo da Paraíba e de outros estados do Brasil, as informações foram enviadas ao Ministério do Trabalho fora do prazo, que venceu em 19 de agosto. Como resultado, esses dados estão sendo considerados extemporâneos, o que pode adiar os pagamentos para o ano de 2026.

No entanto, ela não descartou a possibilidade de um calendário extra ser elaborado em conjunto com a Coordenação Geral do Dataprev, permitindo que esses pagamentos sejam efetuados ainda antes desse prazo.

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Emanoella Cavalcanti, chefe da agência do Ministério do Trabalho