Brasil Invasão
FAB derruba avião venezuelano com traficantes que entrou ilegalmente na Amazônia. Vídeo
Caças da FAB atiraram contra avião oriundo da Venezuela que ignorou avisos. Dois traficantes morreram na queda
12/02/2025 22h19
Por: Felipe Vilar Fonte: Metrópoles
Foto: Divulgação/FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião que invadiu o espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11/2), oriundo da Venezuela. Os caças da FAB abriram fogo contra a aeronave após tentarem contato e darem tiros de advertência.

Atingido, o avião caiu na floresta amazônica e explodiu. Nesta quarta-feira (12/2), um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB foi ao local da queda e os militares encontraram os corpos de dois tripulantes e drogas no interior da aeronave incendiada.

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O que aconteceu?

De acordo com a FAB, a ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e “seguiu todos os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme previsto no Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004”.

avião invasor foi identificado por radares após entrar no espaço aéreo brasileiro vindo da Venezuela. Seguindo o protocolo, pilotos da FAB determinaram, por rádio, que o piloto da aeronave intrusa mudasse a rota e pousasse em um aeródromo determinado.

As ordens, segundo a FAB, foram ignoradas, assim como os tiros de advertência. “Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, informaram os militares.

A medida, ainda de acordo com a FAB, é utilizada como último recurso, “após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”.

A inspeção do local da queda, nesta quarta, foi feita junto a agentes da PF, que identificaram os corpos e as drogas no interior da aeronave acidentada.

“A FAB ressalta que se mantém sempre pronta e sempre presente em todas as operações realizadas, cumprindo sua missão institucional de manter a soberania do espaço aéreo, com vistas à defesa da pátria”, conclui a nota da instituição.

Fonte: Metrópoles